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POLÍTICA

“Quem vai medir o índice de qualidade na aprendizagem?”, indaga Rejane Dias sobre educação domiciliar

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A deputada federal Rejane Dias (PT-PI) declarou ser contra a educação domiciliar -modelo de ensino – que através de Projeto de Lei foi aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (18). O texto segue para votação no Senado.

A educação domiciliar ou Homeschooling foi um das principais propostas do governo de Jair Bolsonaro.

Rejane Dias declarou que não aprova o Homeschooling e defende que lugar de criança é na escola.

A parlamentar petista disse que a educação domiciliar é viável somente em alguns casos. “Claro que tem os casos específicos: quando a criança é internada ou passa muito tempo no hospital, que ela não tem condições de ir à escola”.

De modo geral, o homeschooling para Rejane é um retrocesso. “Quem vai medir o índice de qualidade da aprendizagem desses jovens?”, questionou.

A deputada Rejane acrescentou outra preocupação que é a garantia de direitos e a defesa de crianças e adolescentes. Nesse sentido ela se mostrou preocupada com as ocorrências de abusos de crianças e adolescentes.

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“A gente sabe que casos de abusos contra crianças acontecem também no ambiente familiar~[…] A escola é um espaço onde a criança pode confiar na professora e pode terminar se abrindo e contar que está sendo abusada. Então são problemas, e que a gente vê que é um grande retrocesso”, concluiu Rejane Dias.  

Segundo Associação Nacional de Educação Domiciliar, há 70 mil alunos estudando exclusivamente em casa e mais de 400 entidades ligadas a direitos humanos e educação criticam o modelo de ensino.

Quem criticou também a medida foi o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é presidente da Comissão de Educação do Senado. Ele destacou que autorizar a educação domiciliar é um retrocesso sem precedentes e vai lutar para que o projeto não passe no Senado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a presença e frequência de alunos nas escolas são necessários como garantia de convivência social. 


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