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POLÍTICA

Rafael Fonteles admite dificuldade para pagar o 13º salário

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O secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, apresentou nessa quinta-feira (8) o relatório do segundo quadrimestre para os deputados estaduais na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Na ocasião o secretário manifestou preocupação com o pagamento do 13º salário e disse que o governo precisa tomar medidas para diminuir os elevados gastos com pessoal.

Segundo Rafael Fonteles, a principal dificuldade do governo é conseguir garantir o pagamento dos servidores, principalmente o 13º salário. “Estamos fazendo todo o esforço para garantir o cumprimento integral da tabela. Admitimos que temos uma enorme dificuldade, como já tenho dito, mas estamos esperançosos de cumprir sim [pagamento do 13º]. A prioridade número um do governador é ter a tabela em dia”, afirmou.

O elevado gasto com pessoal, que é de quase 60% dos recursos do governo, também é motivo de preocupação e o governador Wellington Dias (PT) deverá anunciar em breve as medidas que devem ser tomadas. Políticos como Ciro Nogueira(Progressistas) e Marcelo Castro (MDB) já defenderam uma redução de cargos públicos.

“A grande despesa pública é a folha de pagamento, por isso nós temos que ter um cuidado especial com a coisa pública para poder fazer o equilíbrio. Estamos acima do limite de alerta, provavelmente vamos ultrapassar o limite prudencial novamente e a própria LRF prevê uma série de medidas para que o índice retorne para a normalidade, então temos que tomar providências nesse sentido. Já apresentamos uma série de medidas para o governador para que ele tome a decisão e em breve ele irá apresentar isso para a população. Nós da equipe econômica e até mesmo os aliados estão apresentando uma série de sugestões”, destacou o secretário.

  • Foto: GP1Apresentação do relatório na Assembleia Apresentação do relatório na Assembleia

Rafael Fonteles ainda manifestou preocupação com as consequências da crise financeira que atinge o Brasil no Estado do Piauí. Ele explicou que para poder equilibrar as finanças vão ser necessárias “medidas importantes e duras para poder se adequar a esses tempos de crise econômica e fiscal. Temos que fazer o dever de casa, aprofundar as medidas de contenção de gastos públicos, combatendo desperdícios e privilégios, para poder se adaptar essa situação fiscal que tende a continuar difícil nos próximos anos”.

Sobre como ficam os investimentos em obras no Piauí, o secretário de Fazenda destacou que eles só vão ser possíveis por meio de empréstimos que estão sendo realizados, pois o governo não consegue fazer isso por meio de receitas próprias.

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“Com receitas próprias está descartado, o que temos são operações de créditos. Temos essa excelente notícia do TCU que corroborou com o nosso entendimento, onde sempre dissemos que para aquela operação ainda a possibilidade de reembolso de despesas pretéritas. Então devemos nos próximos dias finalizar a prestação de contas e receber essa segunda metade da primeira operação de 293 milhões de reais, todo esse valor destinado a obras, principalmente para as que devem ser concluídas”, disse.

Fonte: GP1

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