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POLÍTICA

Wellington critica medidas econômicas anunciadas pelo ministro da fazenda

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O governador Wellington Dias (PT) não escondeu a insatisfação com as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para que o Governo Federal possa alcançar o equilíbrio fiscal. Wellington afirma que os governadores dos Estados do Nordeste têm se mobilizado contra a possibilidade de cortes. O governador faz parte da ala petista que não estaria satisfeito com o ministro chamado pelo mercado de “mãos de tesoura”.

Foto: Lídia Brito/O Olho

De acordo com Wellington, a posição do ministro não é a única do país e governadores e prefeitos precisam ser ouvidos. “Quero dizer que o Brasil não tem uma posição única. Se um ministro diz algo que não corresponde com as necessidades do povo brasileiro é nosso dever reagir”, declarou.

Wellington Dias diz temer que as medidas possam prejudicar a capacidade do Piauí e de outros Estado com as mesmas dificuldades econômicas, percam a capacidade de investimentos. Entre as medidas anunciadas por Joaquim Levy está a redução dos subsídios dados pelo BNDES nos empréstimos.

“Os governadores e prefeitos querem contribuir para que a economia volte a ter crescimento. Mas ao mesmo tempo precisamos que não se tranque a possibilidade dos Estados e municípios terem a possibilidade de viabilizar a capacidade de endividamento, de pagamento para multiplicar a capacidade de investimento. Isso é importante para que  possamos através do BNDS, Caixa Econômica Federal, BNDS, Banco do Nordeste ou qualquer instituição financeira multiplicar a capacidade de investimento”, destacou.

O petista destacou que os governadores querem discutir essa questão com o Congresso Nacional e a presidente Dilma. Segundo ele, o Piauí já tem contribuído com o governo ao implementar uma ação de cortes de gastos.

“O ministro está correto na política de contenção de despesas, ajuste para ter maior capacidade de investimento. Aqui no Piauí eu já determinei isso. Estamos cumprindo esse ajuste fiscal. Com cortes de despesas nas áreas meio como combustível, aluguel de carros e outros gastos”, disse.

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Fonte: O Olho

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