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POLÍTICA

Wellington Dias participa de reunião em São Paulo para blindar Lula

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O governador Wellington Dias participou de reunião do conselho político do PT ontem, em São Paulo, para discutir a linha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem sendo investigado na Operação Lava-Jato por supostamente ter sido beneficiado com obras de empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras. A ideia do conselho político do PT é montar estratégias para blindar o ex-presidente.
No final de semana, a presidente da executiva do PT no Piauí, senadora Regina Sousa, já tinha convocado a militância para defender Lula nas ruas. Um ato nesse sentido está marcado para o dia 17 de março. Para Regina, a oposição quer inviabilizar o PT para as eleições de 2018. “São armadilhas intencionais para ver o partido destruído. Mas costumo dizer que o PT é um partido sobrevivente. Já sobrevivemos a tantos desafios e vamos sobreviver a mais esse”, defendeu.
Lula participou do encontro, que também contou com a presença dos governadores Camilo Santana (CE) e Tião Viana (AC), do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de intelectuais e escritores ligados ao partido, como Emir Sader, Fernando Morais e Eric Nepomuceno. Sindicalistas e economistas colaboradores do PT também participaram. Integrantes do conselho, os governadores Fernando Pimentel (MG) e Rui Costa (BA) não foram ao encontro.
A Coordenadoria de Comunicação do Governo do Estado distribuiu material na tarde de ontem informando que o governador participou de reunião do Conselho de Conjuntura Política e Econômica, junto com os governadores e prefeitos do PT, para debater temas como subsídios para importantes decisões do partido. “Fui  convidado para o fórum e tratamos a respeito de medidas que o PT deve aprovar na reunião do Diretório Nacional, que ocorre de sexta a domingo, onde defendemos medidas para o crescimento econômico e desenvolvimento social”, disse o governador.
Entre as medidas defendidas pelos líderes petistas estão a redução da taxa Selic, para reduzir os juros no país. “Até os mais conservadores já defendem que até 2017 o Brasil deve reduzir os juros começando pela taxa de juros básico, a Selic, de 14,5% para 7,5%. Esta decisão depende do Banco Central, não depende do Congresso Nacional e significa o governo federal deixar de pagar uma agiotagem de R$ 190 bilhões por ano, mais de 3 bilhões de CPMFs”, explica Wellington Dias.
Para o governador, é necessário baratear o crédito para obter mais dinheiro para obras, saúde, segurança, educação, políticas sociais. “Nosso país não pode entrar em 2016 repetindo 2015. Temos que voltar a crescer e gerar emprego e renda”, disse Wellington.

 

 

Fonte: Diário do Povo

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