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POLÍTICA

Wellington diz que há ‘má fé’ ao atribuir seu nome a apreensão de R$ 180 mil

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O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo do Piauí, Wellington Dias, disse durante entrevista ao PI TV 1ª Edição desta quinta-feira (18) que as denúncias que envolvem um funcionário do Senado Federal preso na Bahia transportando R$ 180 mil debaixo do banco do carro, estão sendo usadas de “má fé” no programa eleitoral pelos demais candidatos. Para o senador, a história foi deturpada com a finalidade de lhe prejudicar.

“Tudo isso é desespero. Há uma má fé completa. Eleição não é questão de vida ou morte, não é para arrebentar com a imagem de alguém. Nisso tudo a parte menor é a minha candidatura. Eu tenho uma vida, uma família e a história foi deturpada. A eleição é decidida no voto. Só quem não acredita mais em ganhar no voto é que faz apelações como essas”, disse.

Durante a entrevista, o senador mostrou cópias do Diário Oficial do Senado comprovando que o funcionário detido na Bahia com o dinheiro estava de férias e viajava para o interior do Piauí na companhia do pai. Wellington voltou a afirmar que o carro não é de sua propriedade. Sobre a origem do dinheiro, Dias falou que cabe a José Martinho essa explicação.

“Desde o primeiro momento ele disse que o dinheiro era dele e que só precisava de um tempo para confirmar a origem, porque como ele disse, o dinheiro era para comprar uma propriedade. Ele já apresentou à Justiça da Bahia a comprovação da origem do dinheiro e ele poderá dizer”, falou.

O G1 entrou em contato com o delegado Francisco Sá, titular da 1ª delegacia territorial de Barreiras, que afirmou não ter recebido nenhuma informação sobre a origem do dinheiro apreendido pela PRF. “O advogado de José Martins ficou de apresentar uma pessoa responsável pelo empréstimo desse dinheiro, mas até o presente momento ninguém foi apresentado. Se a pessoa responsável não aparecer até amanhã, vou remeter o caso para a Justiça Federal”, disse.

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A reportagem também procurou a Justiça Federal que se restringiu a falar sobre os R$ 180 mil, pois aguarda a conclusão do inquérito policial. Ainda segundo a justiça, o único processo existente sobre o caso dispõe sobre a CNH falsa apresentada pelo motorista que foi encerradodiante pagamento de fiança.

José Martinho é primo se sexto grau do senador Wellington Dias. Na semana passada quando foi questionado sobre a sua ligação com o motorista, o senador chegou a dizer que ele era servidor do Senado Federal e não seu funcionário. Em nenhum momento Wellington mencionou que José Martinho era seu parente.

“Não vi necessidade em citar isso até porque esse fato acabou prejudicando a minha família e principalmente a imagem dele”, disse o candidato nesta quinta-feira.

Wellington Dias também foi questionado sobre o fato de que nos quase sete anos em que governou o estado, período que coincidiu com o mandato do ex-presidente Lula, havia uma expectativa de que o Piauí seria beneficiado com mais recursos, atração de indústrias e obras. No entanto, apenas estados vizinhos como Ceará, Maranhão e Pernambuco foram mais beneficiados. Wellington disse que essa é uma visão pessimista de “quem não conhece e não acredita no Piauí”.

“Quem conhece o Piauí como eu conheço sabe das mudanças que o estado teve durante o governo do presidente Lula. Ano a ano o Piauí é o primeiro, segundo ou terceiro estado proporcionalmente a receber mais investimentos”, disse.

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Sobre a promessa de construir cinco hidrelétricas no estado, Dias falou que quando deixou o governo, quatro licitações haviam sido realizadas e ficou dependendo de empresas do setor privado sinalizar interesse em participar das obras.

“Como governador vou abraçar esse projeto e outros como da Ferrovia, Porto e um conjunto de ações que ficaram paradas ao longo do tempo”, destacou.

Fonte: G1

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