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POLÍTICA

Wellington diz que salários dos servidores estão assegurados

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O governador Wellington Dias (PT) afirmou ontem que o pagamento dos salários do funcionalismo público é prioridade absoluta para os últimos quatro meses do ano. Ele admite que o equilíbrio fiscal no Estado está no limite, mas pondera que as medidas de ajuste feitas até agora permitem uma certa tranquilidade com relação aos funcionalismo. “Já prevíamos essa situação. Por isso, procuramos, desde o início da nossa gestão, fazer o dever de casa, enxugando a máquina com uma providencial reforma administrativa, que incluiu aliviar da folha as contas da Previdência Social, que agora tem um direcionamento específico”, explica.
Segundo o governador, quando assumiu a atual gestão, encontrou um Estado com muitas dificuldades em suas contas, com convênios suspensos, por falta de contrapartidas, em muitos casos, e sem condições sequer de negociar empréstimos. “Negociamos com os credores e com o Governo Federal, e resgatamos a confiança. Da mesma forma, interagimos com os outros poderes, mostrando as nossas dificuldades com transparência. Dialogamos com as categorias de servidores, colocamos as cartas na mesa das negociações. Negociamos reajustes, e estamos cumprindo o que prometemos, embora sejamos sempre surpreendidos com quedas constantes do Fundo de Participação (FPE) e baixa receita”, observou.
Wellingtou chamou a atenção para a situação da maioria dos estados, afetados fortemente pelo desiquilíbrio financeiro. Neste segundo semestre, a situação se agrava para pelo menos 12 estados e o Distrito Federal, que enfrentam problemas para honrar a folha de pagamento do funcionalismo e para os repasses em dia dos duodécimos dos poderes Legislativo e Judiciário, para o Ministério Público e Defensoria Pública, como ocorre agora com Sergipe, que mais uma vez atrasa o repasse para outros poderes.
“Enquanto isso, o Piauí vem mantendo em dia esses compromissos, mesmo sendo um dos Estados mais atingidos pela crise”, citou. Ele disse ainda que as dificuldades de receitas dos estados e consequentes problemas no pagamento de servidores vêm prejudicando servidores estaduais do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. “Estados como Sergipe e Roraima decidiram agora parcelar o pagamento do funcionalismo, como já ocorre no Amapá e no Rio Grande do Sul. É uma situação de extrema dificuldade que, graças a Deus, não nos atinge ainda”, afirmou.
Diário do Povo
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