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Em Vila Nova, CMDCA e Assistência Social promovem Audiência Pública sobre as eleições do Conselho Tutelar

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A Prefeitura de Vila Nova do Piauí, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente – CMDCA promoveu nesta quinta-feira, 28 de março, uma audiência pública sobre o processo de escolha da eleição do Conselho Tutelar. Autoridades municipais, profissionais de várias áreas e pretensos candidatos ao cargo de Conselheiro (a) Tutelar estiveram presentes.

A audiência aconteceu na Câmara de Vereadores. Logo no início foi formada a mesa de honra ocasião em que a secretária de Assistência Social e primeira – dama, Ana Carolina, abriu oficialmente o evento, falando da importância da audiência e do trabalho dos conselheiros tutelares para a cidade poesia.

“Visando fornecer subsídios e orientações relativas às eleições unificadas para o Conselho Tutelar, que como é sabido serão realizadas em outubro deste ano, nós resolvemos junto com o CMDCA promover esta audiência a fim de tirar as dúvidas mais freqüentes sobre o tema, relacionadas, sobretudo, ao dia da eleição propriamente dita, o período de inscrições, quem pode se candidatar entre outras pautas”, disse.

A programação do evento teve continuidade, com a fala da assistente social, Cleide Leal, que destacou os objetivos da audiência. “A gestão do prefeito Edilson Brito nos enviou a Teresina para participarmos de uma capacitação sobre a eleição para conselheiros tutelares dos municípios do Piauí, no Cineteatro da Assembléia Legislativa. O município de Vila Nova cumpriu seu papel e lá absorvemos as informações e esta audiência visa justamente este repasse de informações”, disse a assistente.

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, professor Jhonatas Luz, explanou em sua palestra sobre o processo da eleição e apresentou os nomes da comissão municipal que irá coordenar o processo das eleições.

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“A eleição acontece no dia 06 de outubro de 2019, até lá há todo um processo para escolher os representantes. Primeiro passam por um momento de discussão, que é este que estamos fazendo agora, depois irão fazer as inscrições que é quando levam uma série de documentos e depois passam por uma avaliação e, por fim, terão o período para realizar a campanha, assim como na campanha eleitoral, para poder divulgar o nome e pedir para que a comunidade vote neles. Até o dia 04 de abril, o município vai lançar duas resoluções. O edital deve ser lançado no começo de abril e daí em diante uma comissão já foi formada em Vila Nova para coordenar esse processo. Sendo que o nome de cada candidato será avaliado e apreciado pela comissão para poder concorrer à eleição”, detalhou Jhonatas que afirmou ainda que a novidade deste ano é as votação através de urnas eletrônicas, cedidas pela Justiça Eleitoral. “É um grande avanço, pois facilita ainda mais a lisura e a transparência do processo”, concluiu.

Num outro momento foram discutidos temas como o funcionamento do Conselho Tutelar, significado e atribuições, procedimentos, ações, encaminhamentos, perfil e a atuação do conselheiro tutelar na defesa dos direitos da criança e do adolescente, intermediada pela assessora jurídica da prefeitura, a advogada Dra. Núbia Rocha.

“Deve-se preservar a lisura ao longo do processo e, especificamente em relação à campanha, o CMDCA vai estabeleçer, de forma clara, regras com o escopo de evitar a vinculação político-partidária das candidaturas, bem como a utilização dos partidos políticos para favorecer candidatos a membro do Conselho Tutelar, evitando-se também o uso da máquina pública, de estruturas ou bens de pessoas jurídicas, assim como a “compra de votos”, ou seja, deve-se procurar criar mecanismos destinados a assegurar a igualdade entre os candidatos e a coibir práticas desleais de qualquer natureza, até porque estas depõem contra idoneidade moral do candidato (requisito essencial para o exercício da função de membro do Conselho Tutelar, ex vi do disposto no art. 133, da Lei nº 8.069/90), sem ignorar as disposições contidas no art. 317 do Código Penal e Lei nº 8.429/92”

Presenças:

Logo após as explanações foi aberto um espaço para perguntas e respostas. Além das pessoas já citadas acima, também estiveram presentes na audiência, os vereadores Flávio Sousa, Adelino Oliveira, Deijano Lima e Bibia de Benício; as assistentes sociais Alexsandra e Jenicleide Leal, a diretora da escola Zacarias Manoel da Silva, Luzia Francisca, a secretária de Educação, professora Antônia Maria, a professora Edinete Brito, a presidente do STTR, Sandra Leal, o soldado Arleuson e conselheiros tutelares que estão no exercício do mandato.

Modificações no ECA

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Em 2012, a lei federal nº 12.696/12 proporcionou uma série de modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069/90), destacando-se, entre elas, a realização do processo de escolha unificado dos conselhos tutelares em todo o território nacional.

O processo de escolha unificado dos conselhos tutelares representa um grande avanço para o fortalecimento desse órgão, que é essencial ao sistema de garantia dos direitos, e encarregado pela sociedade de zelar pela defesa dos direitos da criança e do adolescente.

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