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PF e Promotoria investigam fraude em vestibulares de universidades do Piauí

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A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual estão investigando fraudes no vestibular da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e de uma faculdade particular do Estado. A quadrilha estaria atuando em cerca de oito estados brasileiros, entre eles, o Piauí.  A investigação é restrita ao vestibular para o curso de Medicina no período de 2010 até os dias atuais.

Segundo o promotor de Justiça, Antônio Rodrigues de Moura, os candidatos teriam pagos, cada um, cerca de R$ 100 mil a quadrilha para a suposta fraude no vestibular. A Polícia Federal já identificou os golpistas, agora busca identificar os alunos que foram beneficiados como “compradores de vagas”.
A investigação teve início no Estado do Espírito Santo quando a quadrilha atuou nos vestibulares. A PF descobriu que o trio – dois homens e uma mulher – teria atuado em estados como o Piauí, Ceará e Maranhão.
Como existem indícios de fraude em uma faculdade particular – o nome não foi divulgado por questão de segurança – o inquérito foi remetido à justiça estadual.
“É uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de Medicina em vários Estados. Nas peças da investigação, não há identificação dos beneficiários e vamos buscar identificar essas pessoas que chegaram a pagar R$ 100 mil por uma vaga”, disse o promotor de Justiça.
Ele contou que a investigação se encontra na Central de Flagrantes de Teresina e será remetida para o Ministério Público Estadual.
“O candidato que conseguiu uma vaga através desse golpe, em um ano de trabalho ele tem dinheiro para quitar a dívida junto aos fraudados. Ser formado em Medicina é ter emprego certo”, disse o promotor. Ele contou que já têm informações de professores de universidades que alunos não têm conhecimentos básicos para seguirem no curso de Medicina.
Como ocorre o golpe
A quadrilha atua de duas formas. O primeiro, o golpista falsifica documentos e se passa pelo candidato que comprou a vaga. Uma pessoa, geralmente com  QI – Quociente de Inteligência – elevado faz a prova se passando pelo candidato verdadeiro.
O segundo golpe, os fraudadores usam equipamento de tecnologia – geralmente pontos de voz na carteira para repassar o gabarito para o candidato que fica na sala de aula só aguardando as respostas.
“Aqui no Piauí, a PF evidenciou a presença da fraude em duas universidades”, disse o promotor Antônio Moura.
Os “compradores de vagas” de acordo com o caso irão responder pelo crime de formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Fonte: cidade verde

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