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GERAL

Mais de 30 Unidades de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde estão prontas e não funcionam no Piauí

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Uma auditoria do Tribunal de Contas da União junto a ações do Ministério da Saúde constatou que 90% das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no país estão prontas, mas não funcionam. No Piauí existem pelo menos 36 estruturas entre UPAs e Unidades Básicas de Saúde (UBS) que foram pactuadas, concluídas e apenas três estão em funcionamento. Unidades que nem foram inauguradas já têm que ser reformadas, porque foram feitas com superfaturamento e material de má qualidade.
Muitas das estruturas estão abandonadas e algumas estão sendo depredadas. Uma equipe do TCU apurou que existem problemas nas UPAs de Teresina, Parnaíba, Piripiri e Luis Correia. Mas foram apontadas irregularidades em doze outras unidades básicas de saúde.
O secretário estadual de Saúde, Francisco Costa, informou ao Diário do Povo que está adotando providências para melhorar o atendimento de pacientes no interior, e que isso passa por restabelecer o funcionamento das unidades de saúde. Ele disse ainda que existem problemas de recursos, de estrutura e, principalmente, de gestão. “Existem recursos mal aproveitados no interior, onde não tem nenhuma resolutividade. Estamos tentando dar um jeito nisso”, acrescentou Francisco Costa.
O caso da UPA de Teresina é emblemático. A unidade foi construída no bairro Renascença, e ficou pronta e equipada desde o ano passado, mas que nunca funcionou e estava sendo depredada. O prefeito Firmino Filho (PSDB) determinou o equipamento e a segurança da unidade e pretende abrir para o atendimento público a partir de setembro.
Situações semelhantes aconteceram também com UBSs nos municípios de São Miguel da Baixa Grande, Juazeiro do Piauí, Pajeú do Piauí e Fartura do Piauí, que foram construídas, finalizadas, mas continuam sem operação e precisarão de reforma. As UBS, por realizarem atendimento básico de saúde, são extremamente necessárias no interior onde há ausência de hospitais.
As UPAs, que são unidades de pronto atendimento de urgência e emergência, também têm demanda no interior e a ausência delas vem causando prejuízos à população. A unidade de São Raimundo Nonato, por exemplo, está abandonada, mesmo com a construção tendo sido entregue há um ano, com oito leitos e capacidade para atender 150 pacientes por dia, não funciona.
O TCU levantou o desperdício com obras como as UPAs. E o Ministério da Saúde foi orientado a monitorar as construções, porque repassa o dinheiro para as prefeituras construírem e administrarem as unidades.

 

Diário do Povo

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