O Governador do Estado do Piauí, Wellington Dias, se posicionou, através de nota, sobre o indiciamento do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, e sua mulher, Marisa Letícia.
Para Wellington, o objeto de acusação, um apartamento tríplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, é algum factoide atribuído a ele sem qualquer tipo de prova, já que o seu dono real já foi identificado.
O Governador diz que mais uma vez Lula é acusado sem provas, como aconteceu com sua condução coercitiva, e isso deixa clara a politização das instituições contra ele para macular a sua imagem e tirá-lo da disputa para presidente em 2018.
Confira a nota na íntegra:
O indiciamento do ex-presidente Lula, um dos maiores líderes da história do Brasil, juntamente com sua esposa, Marisa Letícia, mostra a espetacularização que vem ocorrendo na justiça, especialmente quando o objeto da denúncia é algum factoide atribuído a ele sem qualquer tipo de prova. Atualmente, um apartamento que já está com o real dono identificado ainda pauta instituições e órgãos de imprensa para tentarem incrimina-lo injustamente. Essa ação é uma ofensiva odiosa.
O presente indiciamento deixa clara a politização das instituições contra ele. Quem não se lembra da condução coercitiva? Agora, mais uma vez, ele é acusado sem provas. O objetivo de tudo isso é macular sua imagem e tirá-lo da disputa para presidente em 2018.
Estou em São Paulo e, nesta quinta, às 10h, estarei com o ex-presidente Lula na sede do Partido dos Trabalhadores no momento em que ele vai fazer uma fala para os brasileiros.
Ninguém está acima da lei, mas é a mesma lei utilizada para acusar que assegura a presunção da inocência até que alguém seja condenado. No Brasil, infelizmente, primeiro o cidadão é execrado; na prática, é condenado para, a partir daí, iniciar o processo.
Contudo, acredito que a VERDADE mais uma vez vencerá e Lula continuará sua trajetória ao lado dela.
Wellington Dias
Governador do Piauí
Entenda o caso
Nesta quarta-feira (14), o Ministério Público Federal (MPF), denunciou Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e mais seis pessoas no âmbito da Operação Lava Jato. A denúncia abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas teriam sido pagas ao ex-presidente. Os crimes imputados aos denunciados são corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
