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Presos fazem rebelião em presídio de Picos e dois acabam mortos

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Uma rebelião iniciada após uma briga entre facções, por volta de meio-dia dessa quarta-feira (02), na Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, terminou com dois detentos mortos. A ação se estendeu durante o restante do dia e foi controlada somente na madrugada de hoje (03).

Os presos foram identificados como Benedito Josenildo Alves, o Jotinha, de 30 anos, e Alderi Pereira do Nascimento, vulgo Pezinho. Os dois sofreram várias perfurações pelo corpo causadas por objeto cortante ainda não identificado.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Jefferson Dias, o dois presos são de facções diferentes e com o início da rebelião, os detentos terminaram atearam fogo em alguns materiais e os agentes penitenciários tiveram que solicitar apoio do Corpo de Bombeiros. “Foram enviados agentes de Teresina, Floriano e um grande apoio da Polícia Militar de Picos. O dois detentos acabaram morrendo por conta da briga entre as facções, mas o local tem capacidade para quase 150 pessoas e havia aproximadamente 500 detentos,então fica difícil controlar uma situação dessa”, declarou.

O detento Pezinho também foi ferido gravemente e levando ao Pronto Socorro do HRJL, aonde chegou a ser submetido a uma cirurgia, porém, não resistiu e acabou morrendo. Ele estava preso desde o ano passado acusado de roubar uma bicicleta. Pezinho também era suspeito de assassinar o ex-presidiário Pedro Airton Pereira dos Santos, vulgo Diabo Louro, morto a golpes de falcão na madrugada de 23 de agosto do ano passado, em Picos.

Ainda segundo Jefferson Dias, a rebelião começou nos pavilhões A e B e depois se espalhou para os outros pavilhões. “Eles queimaram tudo, os agentes e policiais tiveram muita dificuldade. A situação só foi controlada totalmente por volta de 2h da madrugada de hoje”, pontuou.

Até o final da noite de ontem, 2, o diretor da Penitenciária Regional José de Deus Barros, Sinval Hipólito, não havia se pronunciado sobre o assunto. Também não tinham se manifestado, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil.

Considerada de segurança máxima, a Penitenciária Regional José de Deus Barros já foi palco de várias fugas e de três assassinatos em menos de três anos. O presídio tem capacidade para 144 presos, mas há muito tempo se encontra superlotado, abrigando atualmente mais de 400 detentos.

Fonte: GP1

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