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Mais de 50 ambulâncias irregulares são retidas durante fiscalização no Piauí
Published
8 anos agoon
Mais de 50 ambulâncias que não tem condições de transportar pessoas foram retidas em fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal apenas no ano de 2016. Apesar do grande número, a capital do Piauí não está nessa estatística. Em Teresina, o serviço do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que funciona desde 2005 e conta com uma frota de 11 ambulâncias.
Segundo o diretor clínico do Samu, José Ivaldo de Oliveira, isso acontece porque as unidades com o maior tempo de uso rodam desde 2013 ou 2014 e há uma reserva técnica de outras três ambulâncias estão a postos para substituição caso ocorra algum problema.
“A prefeitura mantém uma oficina 24 horas, sempre que uma ambulância quebre imediatamente a gente liga para oficina e eles vão dar o atendimento imediato. Quando essa correção demora muito, nós temos essas três ambulâncias de reversa técnica, que podem eventualmente substituir ambulância enquanto é concertada ou feito algo de rotina”, disse.
Mas, segundo uma auditoria do Mistério da Transparência, o que está acontecendo é um processo de sucateamento na frota de Samu. Além do uso de veículos em más condições, nem sempre o dinheiro que deveria ser utilizado na manutenção dessas unidades tem esse fim.
O relatório constatou que entre 2013 e 2015 13% das ambulâncias e 46% das motolâncias do Samu estavam sem condições de uso. Outro dado revelado pela auditoria é que durantes três anos, o Ministério não identificou a comprovação de despesas com os reparos dos veículos tendo prejuízo de R$ 922 mil.
Enquanto a frota do Samu nacional está nessa situação, ambulâncias de municipais seguem o mesmo caminho. No Piauí não faltam exemplos de frota em condições precárias. O pior é que esses veículos transportam pacientes doentes, que podem ter o quadro agravado por uma viagem sem o devido cuidado. Isto acontece na maior emergência do Piauí, que chega a receber até 90 ambulâncias por dia.
“Toda vez que você desloca um paciente que vem em um trasnporte inadequado ou vem com um acompanhante, que não tem a qualificação para cuidar dele durante o transporte, a pessoa chega pior do que saiu. Muitos desses pacientes já chegam aqui que a gente não tem mais o que fazer por eles. Ou então eles pioram tanto que a chance dele de sobrevivência diminui muito”, disse o diretor geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque.
Fonte: G1
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