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POLÍTICA

Regina Sousa desabafa e alfineta Wellington Dias: “O PT não é obrigado a aceitar tudo”

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A senadora Regina Sousa (PT) é daquelas que falam o que pensa. Nem que isso desagrade um aliado. E olha que não é de hoje. Antes mesmo de ter um mandato ela sempre foi uma figura considerada polêmica dentro do Partido dos Trabalhadores no Piauí.

Dona de uma cadeira no Senado, como costumam criticá-la “sem ter nenhum voto” -ela era suplente de Wellington Dias (PT), que se elegeu governador em 2014-, ela não tem papas na língua nem mesmo para revelar o que pensa sobre o próprio W. Dias.

Numa entrevista exibida, ao vivo, pela TV Cidade Verde, ao jornalista Elivaldo Barbosa, nesta sexta-feira (10/02), a senadora não titubeou ao expor o governador e dizer que sua decisão de comportar outros partidos em sua administração a partir de agora não satisfaz a ela e a um bocado de petista.

E deu uma alfinetada daquelas, em alto e bom: “(O que incomoda) é que a gente (cúpula do PT) discutia antes para só depois tomar uma decisão (no caso de aceitar PP e PMDB, por exemplo). Mas agora não. É tudo decidido logo para só depois discutirmos. É uma pena”.

Mas engana-se quem pensa que Regina não compreende que Wellington precisa compor a sua base aliada para que chegue nas eleições 2018 preparado para disputar a reeleição. Tanto que ela compara com o que aconteceu com a ex-presidente Dilma Roussef, que sofreu impeachment já não tendo mais uma base unida. Ela chama de “arranjos políticos”.

Abaixo alguns dos principais trechos da entrevista-desabafo de Regina Sousa:

PMDB
“É um partido que não estava com a gente em 2014, estava na oposição, disputando (Zé Filho era o candidato, contra W.Dias). Claro que incomoda”.

PP
“Tem a história do golpe… Mudou da noite pro dia (lembrando que o partido, antes aliado da ex-presidente Dilma Roussef, votou a favor do impeachment). Claro que incomoda”.

“ARRANJOS”
“Mas ele, o governador Wellington Dias, sabe e precisa fazer mesmo esses arranjos políticos. É uma estratégia política dele para governar, pensando em 2018”.

COMPARAÇÃO COM DILMA
“Vejam que a ex-presidente Dilma sofreu sem ter aliados, sem ter como governar… Em 2015 ela não conseguiu aprovar nem o orçamento. Já não tinha mais maioria. Por isso é compreensível”.

PT VERSUS W.DIAS
“Mas o governador também sabe que o PT não é obrigado a aceitar tudo que ele decidir. Pode até entender, mas não é obrigado a aceitar”.

QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA
“Ele (Wellington Dias) sabe quem o apoia em qualquer circunstância. É esse partido aqui, sempre foi”.

VIDA LONGA AO PT
“Ninguém vai liquidar o partido. Sobrevivemos à Justiça, a pancada midiática… somos um partido sobrevivente. Diminuímos o tamanho, isso é verdade, mas ninguém vai nos liquidar. Vida longa ao PT”.

Fonte: OitoMeia

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