Alagoinha do Piauí
Jovem poeta alagoinhense lança cordel em alusão aos 71º festejo de São João Batista
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7 anos agoon
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RedacaoNa noite deste último domingo 25/06, a unidade Escolar Alencar Mota, centro, Alagoinha do Piauí, foi palco da cultural local, onde na ocasião foi lançado a comunidade alagoinhense um cordel intitulado ‘João Batista, segundo Lucas e Mateus’.
O cordel é de autoria do poeta Samuel Nascimento, que com ajuda de amigos realizaram uma noite de cultura ao apresentar a literatura de cordel. Ano passado ele lançou o livro de poesias que recebeu o nome de ‘Poesias de Quintal’.
Samuel Nascimento é natural de Alagoinha, filho do casal de agricultores Sinhozinho e Venina, líder voluntario da Pastoral da Criança, acadêmico do curso de Administração pela UESPI e presidente do Centro Acadêmico de Administração da Empresa Júnior (ADM Consultoria Jr).
Para o poeta, cordelista seu passa tempo e escrever e segundo ele não poderia deixar de falar de João Batista, o maior profeta, padroeiro do município de Alagoinha e que por ocasião completou 71 anos de fé e devoção este ano. Bastante entusiasmado o cordelista falou sobre o seu trabalho.
“Falar de João Batista, ‘o maior entre os nascidos de mulher’, como disse o próprio Jesus, é sem dúvida uma grande alegria. Sempre fui admirador dos ensinos de São João Batista. A história de João é encantadora, sua vida humilde é uma lição para a humanidade. João foi o maior, ainda assim, se vestia de couro, se alimentava de gafanhotos, vivia no deserto. Ele foi o anunciador de Jesus. Convidou-nos ao cristianismo, pregou o arrependimento à conversão. Foi morto por denunciar as injustiças e não se calar diante aos opressores. Este Cordel, tem 3 vertentes: religiosa, cultural e social. É preciso lembrar que João Batista continua vivo, seu exemplo é sua voz que continua a nos apontar Jesus”, disse.
Familiares, amigos e poetisas prestigiaram o evento cultural, bem como autoridades como o vereador George Rocha, a Secretária de Educação Anatália Rocha e a professora, poetisa e vice-presidente da Academia de Letras de Alagoinha Fidélia Rocha.
O cordelista finalizou à noite com a seguinte estrofe do cordel:
Na no final da história,
Permita-me perguntar.
De quem é hoje a cabeça,
Que estão querendo cortar?
Pois, tem muito Herodes vivo,
Dando ordens pra matar.