POLÍCIA
PF monta esquema para investigar compra de votos no Piauí
Published
10 anos agoon
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal montaram um grande esquema que irá funcionar durante todo processo eleitoral de 2014. De acordo com o delegado Albert Paulo, que coordena a atuação da PF no pleito deste ano, todo o efetivo da Polícia Federal irá atuar no combate e repressão aos crimes eleitorais. Segundo ele, desde o início do processo, a PF já investiga uma grande quantidade de crimes eleitorais.
Albert Paulo não divulgou o número exato de processos abertos até o momento, mas informa que a maior parte dos crimes investigados se refere à compra de votos e abuso de poder político e econômico. A atuação da PF é iniciada após ser acionada pelo Ministério Público Federal e pelos juízes eleitorais.
“Estamos investigando candidatos denunciados por crimes eleitorais que vão do menor ao maior grau como a compra de votos. Nós pedimos que a população reúna o maior número de provas e procure o MPF ou os juízes eleitorais para realizar a denúncia. A PF só inicia uma investigação quando acionada por estes órgãos”, explicou.
De acordo com o delegado Albert, todos os 224 municípios do Piauí terão uma equipe de polícia, que será composta com homens da Polícia Federal, Civil e Militar. “Devido ao tamanho do Estado talvez não seja possível à presença da PF em todos os municípios. Neste caso, a Polícia Civil irá atuar e em situações de maior demanda iremos contribuir. A PF de Teresina e Parnaíba já estão atuando com investigações nesta eleição”, disse.
O procurador da República, Marco Aurélio Adão, afirmou que diariamente boa parte das denúncias são arquivadas por falta de provas. O MPF trabalha para evitar que o denuncismo possa atrapalhar a investigações. “O Ministério Público, a Justiça Eleitoral, a Polícia Federal e até outras organizações como a OAB recebem denúncias que são apuradas. É necessário a presença de fatos concretos para o início da investigação. Essa triagem é feita e muitos fatos são comparados outros arquivados por falta de provas. Fazemos um trabalho conjunto para evitar que candidatos que pratiquem crimes eleitorais possam sair impunes”, afirmou.
Fonte: Portal O Dia
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