Passado quase duas semanas do rapto, assassinato e trucidamento do jornalista Elson Feitosa ainda não há pistas claras de quem cometeu esses crimes. Amigos do jornalista, que também era empresário, começam a montar o quebra-cabeças e ajudar a polícia no fornecimento de pistas que podem levar à rápida elucidação do caso.
Desde a semana passada os policiais que investigam o caso pararam de dar entrevistas e disseram que estão no encalço de dois suspeitos. Não divulgaram as linhas de investigação mas prometem que até o final desta semana colocarão todos os envolvidos atrás das grades. Mais dados sobre as investigações são foram repassados à imprensa. A justificativa é que é para não atrapalhar os trabalhos policiais.
Duas mensagens, uma no Facebook, e outra no Whatsapp, podem ajudar a polícia a montar o quebra-cabeças. Essas mensagens já estão em poder da equipe de policiais. Elas foram repassadas por amigos de Elson Feitosa.
Em mensagem do Facebook o jornalista comenta sobre alguma possível ameaça. “Acho que ninguém tem o direito de mostrar quem é quem para quem anda com quem não presta. As vezes dá até dó e vontade de rasgar o verbo, mas nessa hora é melhor se conter e cada um que descubra por si só o quanto muitas pessoas não valem a pena”, postou Elson Feitosa no final da tarde de 29 de setembro, poucos dias antes de ser assassinado.
O Whatsapp do jornalista também pode ajudar a mostrar o horário em que ele morreu ou desapareceu. Amigos, através de mensagem, destacam que o aplicativo do jornalista funcionou, ao menos, até as 19h30 do dia 02 de outubro. O corpo de Elson foi encontrado no final da manhã do dia 03 em um matagal na zona rural de José de Freitas, a quase 50 quilômetros do local em que desapareceu.
Diariamente amigos continuam fazendo apelos à polícia. Com os dados em mãos cobram que a equipe responsável possa tê-los para mais elementos para prender quem cometeu a monstruosidade contra o jornalista. Já se sabe também que o crime foi cometido ao menos por duas pessoas.
O caso Elson Feitosa é um dos mais misteriosos este ano no Piauí e comoveu centenas de pessoas porque o jornalista e empresário era considerado pacato, sem inimigos e estava com uma empresa em crescimento.