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ENTRETENIMENTO

Matéria da Folha de São Paulo destaca os encantos de cidade do Piauí

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O litoral piauiense foi destaque na editoria de turismo do jornal Folha de São Paulo. Uma matéria intitulada ‘No menor litoral do país, Barra Grande atrai com bons ventos e mar quente’  foi publicada nesta quita-feira (14) no site da Folha. Um repórter foi enviado especialmente para conhecer a Praia de Barra Grande, local muito frequentado por turistas piauienses, estrangeiros e amantes do kitesurf.

Fotos: Roberto de Oliveira/Folhapress

Na matéria, o repórter Roberto de Oliveira relatou desde a sua chegada em Teresina, até os caminhos percorridos até chegar ao litoral. O famoso fim de tarde em Barra Grande foi destacado. “Pouco depois das 17h, começa um intenso movimento em direção ao areal: é a hora do pôr do sol, um espetáculo à beira-mar, numa singela vila de pescadores. O vaivém das pipas coloridas no céu reflete-se nas águas do mar, cujas tonalidades oscilam entre o verde-esmeralda e o azul-turquesa. É como se a vivacidade da paisagem recebesse novos contornos graças ao leve toque da mão do homem.” escreveu.

Os ventos de Barra Grande foram outro ponto destacado. Responsável por atrair centenas de praticantes do kitesurf, a intensidade do vento é ideal para a prática do esporte. “De agosto a dezembro, o vento nordeste passa por toda a costa da região com muita intensidade, o que é ideal para impulsionar as pipas do kitesurf. Com elas, o esportista “voa” ao mesmo tempo em que desliza sobre a água com uma prancha presa aos pés. A orla de Barra Grande fica apinhada de kitesurfistas, que vêm sobretudo da Europa (de países como Alemanha, França e Itália)”, relatou o repórter.

Rotas, serviços e pacotes de viagem e hospedagem foram informados na matéria. O parque Sete Cidades também foi citado para o interesse dos futuros viajantes.

O Piauí tem o menor trecho do litoral brasileiro, com apenas 66 quilômetros de extensão, e faz parte da Rota das Emoções, traçado turístico que liga Fortaleza (CE) a São Luís (MA), passando pelo litoral oeste cearense, onde fica a praia de Jericoacoara, seguindo ainda pelo delta do Parnaíba e pelos Lençóis Maranhenses.

Por que Teresina é a única capital sem praia no Nordeste?

Segundo matéria publicada no site da revista Superinteressante, o Piauí só ganharia suas praias após trocar com o Ceará dois municípios por uma faixa de 66 quilômetros de litoral.

A explicação  para Teresina não ter praia remonta à economia do Brasil Colônia. Enquanto os outros estados nordestinos foram ocupados ao longo do litoral para produzir e exportar açúcar, o Piauí surgiu da expansão da fronteira do gado, encabeçada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em 1662. A importância do gado é tamanha que o bumba meu boi nasceu no estado, embora a fama tenha ficado com o vizinho Maranhão.

Essa atividade era voltada não para a exportação, mas para o suprimento de carne-seca, couro e tração animal para o litoral açucareiro. Por isso, o estado cresceu de dentro para fora, ao contrário dos outros da região. Para piorar, a Coroa portuguesa proibiu em 1701 a criação de gado a menos de 10 léguas (60 quilômetros) da costa para não invadir as plantações de cana. Só em 1880 o Piauí ganharia praia, depois de trocar com o Ceará dois municípios por uma faixa de 66 quilômetros de litoral (o Ceará, por sua vez, tem 573 quilômetros).

Teresina a essa altura já era capital do estado havia 28 anos, substituindo a cidade de Oeiras. A localização entre os rios Poti e Parnaíba foi escolhida para escoar a produção do estado, por isso a cidade é conhecida na região como “Mesopotâmia do Nordeste”.

Fonte: Folha de São Paulo e Superinteressante

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