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Palmeiras renova patrocínio de R$ 81 milhões

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O maior patrocínio da América Latina. Foi assim que o Palmeiras anunciou nesta quarta-feira as renovações de contrato com a Crefisa e a FAM (Faculdade das Américas). Em evento realizado na Academia de Futebol, Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente das empresas, enalteceram a parceria que pode render ao clube cerca de R$ 410 milhões até 2021.

Além dos R$ 81 milhões anuais, o clube vai embolsar R$ 15 milhões de luvas pela assinatura do contrato e terá direito a bonificações por metas (que podem render mais cerca de R$ 34 milhões por ano).

Outros R$ 6,8 milhões serão pagos pela empresa por “propriedades de marketing” (Leila não especificou quais serão). A empresa foi responsável pelo pagamento de salários de jogadores como Lucas Lima e Miguel Borja, por exemplo.

– Naquele momento (2015, início da parceria), o Palmeiras estava numa situação difícil. Atravessamos muito provavelmente a maior crise financeira e esportiva da história do Palmeiras. Iniciamos a reconstrução do nosso clube. Naquele momento assinamos o primeiro contrato com a Crefisa, depois com a FAM. Esse contrato passou a ser uma grande parceria. São quatro anos e três títulos nacionais. Hoje o Palmeiras é um clube referência. A participação dos nossos parceiros foi muito grande para que o clube pudesse alcançar o patamar que alcançamos hoje – afirmou o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte.

– É uma parceria diferente, é um patrocínio extremamente importante. Até hoje é o maior da América Latina – completou o dirigente.

Maurício Galiotte e Leila Pereira firmaram o novo contrato na sala de imprensa da Academia de Futebol. A empresária, que também é conselheira eleita do clube, fez questão de confirmar os valores da parceria e disse que espera permanecer no Palmeiras “eternamente”.

– Quando eu peguei o telefone e liguei para o Palmeiras para começar esse relacionamento, eu estava certa. Segui a minha paixão e a do meu marido. Vocês viram o resultado, em quatro anos de parceira três títulos nacionais. Iniciamos uma nova era, Crefisa, FAM e Palmeiras, que eu pretendo que se eternize. Minha vontade é permanecer para sempre na Sociedade Esportiva Palmeiras – disse Leila Pereira.

A presidente da Crefisa disse que vê o clube sendo “invejado” no Brasil e se recusou a falar sobre comentários feitos pelo diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, que apresentou seu patrocinador dizendo que ele “não tem interesse na política do clube”, uma clara alusão ao fato de Leila ter se tornado conselheira e dizer que pretende ser presidente do Palmeiras um dia.

– Aqui estamos conversando sobre o Palmeiras. Decacampeão brasileiro, o maior campeão do Brasil. Não gostaria de falar sobre outros clubes – disse ela.

– Eu me sinto muito à vontade (de falar abertamente), porque são valores reais. Com relação aos títulos, depende da performance, mas estamos preparados para isso. Não é porque é um patrocínio desse tamanho… É um valor real, está no contrato, está no balanço. É o maior patrocínio da história do futebol. Não tenho dúvida de que é invejado no Brasil. Mas pertence ao maior campeão do Brasil – acrescentou.

A Crefisa também investiu cerca de R$ 120 milhões em contratações e salários de jogadores desde 2015, valor hoje reconhecido pelo clube como dívida com a instituição financeira e que movimentou os bastidores do Palmeiras na última temporada.

Mesmo com reprovação do Conselho de Orientação e Fiscalização das contas do clube em 2018, o Conselho Deliberativo aprovou, em agosto do ano passado, os aditivos no contrato anterior de patrocínio, o que fortaleceu ainda mais o grupo político que hoje comanda o Verdão.

Reeleito em novembro, Galiotte conta com apoio público de Leila Pereira, que atualmente cumpre seu primeiro mandato de conselheira. Em 2021, quando poderá se candidatar novamente ao Conselho, a empresária terá direito de concorrer à presidência do Verdão, quando se encerra a atual gestão.

Em dezembro, um empresário que se apresentou como representante da Blackstar, empresa com sede em Hong Kong, disse que teria uma proposta bilionária de patrocínio para o Palmeiras. A Blackstar havia sido levada ao clube por membros da oposição. O Palmeiras descartou o negócio, já que as garantias bancárias apresentadas eram falsas.

Fonte: GloboEsporte

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