GERAL
Alunos da UFPI produzem relógio que marca a hora, o dia e o mês pela luz do sol
Published
9 anos agoon
[ad#336×280]Se você já deve ter olhado para o céu durante o dia e tentou descobrir o horário que marcava aquele exato momento certamente se impressionaria com o que fez um grupo de alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Eles produziram um “relógio solar” que marca a hora, o dia e o mês do ano, e segue a posição do sol.
Construído após dois dias apenas para cálculos e outros dois para desenhar no estacionamento do Centro de Tecnologia (CT) da instituição de ensino, o projeto nasceu na sala de aula, foi para prática e se tornou um dos maiores relógios solares do país, segundo o professor Dr. Jean Prost, que também é coordenador do curso de engenharia da UFPI.
![Osvaldo Francisco (esquerda) e João Henrique (direita) participaram do projeto (Foto: Fernando Brito/G1) Osvaldo Francisco (esquerda) e João Henrique (direita) participaram do projeto (Foto: Fernando Brito/G1)](http://s2.glbimg.com/IBf3Fvm7QsM6Aw8jSNh-989igM8=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/12/img_8217.jpg)
participaram do projeto (Foto: Fernando Brito/G1)
Ele contou ao G1 que o projeto foi pensado para dinamizar o conhecimento que se adquire em sala de aula. Segundo o professor, o relógio solar com 10 metros de diâmetro é o primeiro a ser construído no Piauí e está entre os maiores do país, perdendo para o de Tocantins que tem 50 metros.
Quem também fez parte do projeto foram os alunos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo, João Henrique Ribeiro, que tem 18 anos e é do Cabo Verde, e o Osvaldo Francisco Dias, de 23 anos que é da Angola. Empolgados com o resultado do trabalho eles falaram que a idéia de trazer os alunos para fora da sala de aula para construir o relógio foi determinante para a evolução do aprendizado.
“Aqui é a teoria que se aprende em sala de aula se tornando prática, concreta. Nas aulas, eu tive a maior dificuldade em entender todo o funcionamento do relógio e também como eu poderia usá-lo no exercício da minha profissão. Hoje, muito mais fácil do que se aprender a teoria é fazer aqui, fora de sala de aula”, contou João, que mora em Teresina há seis meses.
![Professor mostra a ponta da sombra que no exato momento marcava 17h (Foto: Fernando Brito/G1) Professor mostra a ponta da sombra que no exato momento marcava 17h (Foto: Fernando Brito/G1)](http://s2.glbimg.com/2amrgE8lKH_RQ_1gmBr_gAZXQKs=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/12/img_8213.jpg)
O mesmo quem conta é Osvaldo Dias, que mora na capital desde 2013 e aproveitou a oportunidade de construir o relógio solar para aprender ainda mais.
O professor Jean Prost conta como funciona o relógio e como ele é pensado. Segundo ele, uma haste de madeira de 2 mil milímetros de altura é fixada no meio do relógio e algumas linhas no chão riscadas após serem milimetricamente calculadas, demarcam o horário, dias e os meses do ano.
“O ponteiro é a sombra que é formada pelo sol, a partir da haste de madeira que foi fixada do meio do relógio. Na rotação natural do sol, os raios solares incidirão na haste, e o seu movimento vai marcar no relógio desenhado no chão, o mês, o dia e o horário certinho. Sem precisar de corda, pilha, bateria. É um relógio natural”, disse.
![Professor Jean Prost foi quem orientou os alunos na produção do relógio (Foto: Fernando Brito/G1) Professor Jean Prost foi quem orientou os alunos na produção do relógio (Foto: Fernando Brito/G1)](http://s2.glbimg.com/bmhlsfW-U0RJVnL57ngKpjG08H4=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/12/img_8224.jpg)
na produção do relógio (Foto: Fernando Brito/G1)
O professor destacou ainda que o aprendizado adquirido com a construção do relógio solar, leva em conta a preocupação de formar um profissional da arquitetura e da engenharia civil mais preocupado com projetos na área da construção civil e da arquitetura.
A ideia, segundo ele, é aproveitar o movimento solar em Teresina para desenvolver projetos, especialmente de prédios, proporcionando maior conforto e sensação térmica para a população que mora em condomínios.
Imóveis que são construídos com a frente para o poente, são bem mais desvalorizados de acordo com o professor.
G1
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