“O atualmunicípio de Padre Marcos – PI tevesuaorigemnaFazenda Boa Esperança, de propriedade do Padre Marcos de Araújo Costa, e que a herdou do seupai, o português Marcos Francisco de Araújo Costa.
Apósconcluirosestudoseclesiásticos em Coimbra, ondecelebrousuaprimeiramissa em 15 de agosto de 1805. Padre Marcos fixouresidência, definitivamente, porvolta de 1820, naFazenda Boa Esperança e continuou com a obraeducacional do seupai: A escola de instrução de jovens, ondenenhumestudantepagavapelosestudos. E quepelasua importância e seriedade, proviamestudantes de todo o Piauí e estadosvisinhos.
Osprimeirosmoradores de PADRE MARCOS: Marcos Francisco de Araújo Costa, o primeiroeducador do Piauí; Bernardino de Sousa Martins, sobrinho do ViscondedaParnaíba; AnfrísioRodrigues de Macêdo; ConradoMouraLeal; o Dr. José Gomes, juiz de Direito, quefoitambémseu principal comerciante, com grandeestabelecimento de tecidos, secos e molhados; Dr. Marcos Antônio de Macêdo (filhoadotivo do Padre Marcos de Araújo Costa e precursor dafamíliaMacêdonaregião) – quefoiadvogado e governador do Piauí (1847-1848); JoãoArrais – primeiro industrial (beneficiamento de algodão).
Devidoaoseudesenvolvimento, a localidade Boa Esperança, em 1914, foielevadaàcategoria de povoamento. No mesmoano, com a colaboração dos moradores, foierguida nova capela, hoje, IgrejaMatriz de Santo Antônio.
O rápidodesenvolvimento do povoado Boa Esperançalevouosseuslíderes a pensarem em emancipaçãopolítica, jáqueestavaligadoporforça de Lei desde as suasorigensaoMunicípio de Jaicós.
A emancipação de Padre Marcos foialcançadaatravésda Lei Nº 2.556 de 2 de janeiro de 1964, sendoinstaladooficialmente a 17 de janeiro do mesmoano. Nessediafoiempossado o seu 1º prefeito, o comercianteANÍSIOBENTO DE CARVALHO, quefoinomeadopelogovernador do Estadonaépoca, PetrônioPortelaNunes, de acordo com o Artigo 17 da Lei Nº 547, de 31 de janeiro de 1952, e ad-referendum daAssembléiaLegislativa do Estado. O Sr. ANÍSIOBENTO DE CARVALHOgovernouosdestinos do novo municípiopor 01 ano“. (O Padre Marcos – HomeroCasteloBranco – p. 55 a 57 – Edição 1988).