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Piauí está abaixo da média nacional em serviços básicos, segundo a PNAD

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgou nesta quinta-feira (18) dados relacionados à serviços básicos referentes ao ano de 2013. No Piauí, a pesquisa mostrou que serviços tais como abastecimento de água tratada e coleta de esgoto continuam a abaixo da média nacional, o qual gira em torno de 85%, enquanto o Piauí está como 70%.

Estados como São Paulo e mesmo no nordeste, o Rio Grande do Norte, já atingiu a marca dos 87,9% desses serviços. Já em relação à coleta de esgotos, o Piauí possui apenas 1,8%, uma realidade bem distante da nacional, que atinge 59,0%.

Para Pedro Soares, supervisor de informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística os serviços de abastecimento de água e a coleta de esgoto estão estagnados. “Esses serviços estão bem abaixo da média nacional, isso por que o número de domicílios aumenta e o serviço continua o mesmo de anos passados”, afirma o supervisor.

Já em relação ao fornecimento de energia elétrica, o Piauí obteve o número de 97,3%, em 2013, enquanto que a média nacional já atinge os 99,6%, sendo que estados nordestinos estão próximos aos 100%. “O Piauí é o segundo pior Estado quando o assunto é fornecimento de energia, perdendo apenas para o Acre, que está com 95,6%”, ressalta Pedro Soares.

A pesquisa mostrou também que enquanto o setor dos serviços, inclusive a administração pública, ocupava 34,9% da mão de obra piauiense, seguida pela agrícola, 33,6% e o comércio com 17,3%. Por outro lado, os 4,6% na atividade industrial é o menor percentual dentre os Estados e bem distantes dos 14,5% do Ceará, por exemplo.

O supervisor do IBGE explica, que esses serviços predominantes na ocupação da mão de obra colocam o Piauí a continuar com o menor rendimento médio mensal de todos os trabalhos (1.037,00). “Estados do Nordeste como, por exemplo, o Rio Grande do Norte com 1.277,00 e Sergipe com 1.293,00. Os 922,00 de rendimento médio das mulheres era o 2º pior e bem abaixo dos 1.392,00 da média nacional”, esclarece.

A redução na taxa de atividade (percentual das pessoas ocupadas) de 67,9% em 2012 para 66,2% em 2013 foi maior entre as pessoas de 15 a 19 anos de idade, o que pode indicar uma opção por estudar, visto que no mesmo período, a taxa de escolarização aumentou bastante, especialmente no grupo etário de 15 a 17 anos que passou de 85,2% para 88,6%.

Fonte: portal O Dia

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