Apenas no primeiro semestre do ano, foram notificados 10 casos de dengue hemorrágica no Estado, sendo seis em Teresina, dois em Cajueiro da Praia, um em São Gonçalo do Gurguéia e o mais recente em Cocal de Telha. Este último levou a óbito uma jovem de 22 anos de idade. No mês de maio, um mecânico residente na Vila Irmã Dulce, Teresina, também faleceu por causa dessa doença.
O caso da jovem Maria Liliane, de 17 anos, ocorrido em Porto também está sendo investigado, mas a diretora da Unidade de Vigilância em Saúde da Sesapi, Telma Evangelista, adianta que o caso, provavelmente, não vai ser notificado como dengue grave. “A cidade de Porto tem um baixo índice de dengue grave, além do mais, outras pessoas tiveram os mesmos sintomas e os exame de sorologia deram negativo”, explica Telma.
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) mostram que o Piauí teve 4.157 casos de dengue no ano de 2014, correspondendo a um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Teresina lidera a lista com 1.518 casos, seguida por Picos com 628 e Esperantina com 198 casos.
Dengue com sinais de alerta também preocupam. Foram notificados 14 casos no Piauí. Novamente, a capital lidera com cinco casos, Picos notificou três e as cidades de Pimenteiras, Matias Olímpio, Dom Inocêncio e Cocal dos Alves com um caso, cada.
De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Francisco Morais, a Organização Mundial de Saúde mudou os critérios de conceito e a antiga denominação da dengue com complicações é a nova dengue com sinais de alerta. O mesmo acontece com a dengue hemorrágica, que é agora é denominada de dengue grave por ter em seus sintomas não apenas a hemorragia, mas também síndrome do choque, febre, vômitos e distensões abdominais.
Fonte: portal o dia