Segundo a tradição, há mais de dois séculos começou o desbravamento da então Fazenda Lagoa do Rato, concedida em sesmaria a Rita Alves dos Reis, pelo Presidente da Província.
Os primeiros habitantes do atual Município de Fronteiras no Piauí foram membros da família de Manoel Pinto de Meireles, descendente de portugueses e de sua mulher Rita Alves dos Reis, descendente de índios. Do casal, nasceram dez filhos, destacando-se João Batista de Souza, alferes da Casa-mór de Oeiras (então capital da Província do Piauí) e herdeiro da Casa Grande, construída por seus pais. Esse prédio, ainda hoje existe. Com a morte de João Batista, a Casa Grande passou a ser propriedade de seu filho, Manoel Batista de Souza, que doou uma área para a construção da capela local iniciada em 1907.
Primitivamente, a localidade se denominou Rato. Em 1910, por ocasião da bênção da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mudou-se o nome para Socorro.
Em dezembro de 1943, por força da legislação federal que proibia a duplicidade de topônimos, o de Socorro foi mudado para Fronteiras, em virtude de sua localização, nos limites com os Estados do Ceará e de Pernambuco.
Hoje o município conta com uma população estimada em 11.432, segundo dados do IBGE de 2017. Tem como prefeita a professora Maria José Ayres de Sousa (PMDB).
É um município de um povo de fé, acolhedor e amigos. O município é referência para várias cidades do seu entorno. Pois abriga a 16ª Gerencia Regional de Educação, a 4ª Companhia de Polícia Militar e outros.