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POLÍCIA

Agentes da Polícia Civil são presos suspeitos de corrupção em cidade do Piauí

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[ad#336×280]Um escrivão e um agente administrativo que trabalham na delegacia de Barras, Norte do Piauí, foram presos na manhã desta quarta-feira (25) suspeitos de corrupção e outros crimes. Segundo o delegado Marcelo Dias, os dois agentes passaram a ser investigados após  denúncia feita pelo Ministério Público Estadual. A prisão foi feita pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

“O Ministério Público solicitou a prisão preventiva dos dois e o Greco deu cumprimento ao mandado judicial. Dentre os suspeitos, um é funcionário da prefeitura de Barras que prestava serviço dentro da delegacia, e o outro é escrivão. Os dois trabalham há quase dez anos no distrito do município”, contou o delegado.

O cumprimento do mandado de prisão preventiva foi determinado pelo juiz Juscelino Norberto da Silva Neto, após denúncia do promotor de justiça Silas Sereno. De acordo com o delegado Carlos César, responsável pelo caso, os suspeitos são investigados desde junho do ano passado pela cobrança de proprina e condução irregular de processos administrativos .

“Eles cobravam para liberar carros apreendidos, sem concendimento do delegado, e recebiam propina dos estabelecimentos para manter jogos de azar. O valor variava de R$ 200 a R$ 300 e recibos foram apreendidos com os funcionários”, contou.

O delegado revelou que o escrivão responde por quatro processos administrativos desde 2008, mesmo período que foi advertido pelos crimes. “Eles já vinham atuando há anos na delegacia. Só o escrivão respondia a quatro processos administrativos diferentes. Ao que se entende, é que com tanto tempo trabalhando no distrito, as práticas delituosas podem ter causado um prejuízo bem grande”, declarou.

Os dois funcionários foram encaminhados para a sede do Greco em Teresina. Após prestar depoimento eles seguiram para o 13º e 21º Distrito Policial, onde ficaram até o fim do prazo da prisão preventiva. “O juiz pode revogar o pedido de prisão ou solicitar a definitiva. A pena para o crime de corrupção é de 10 anos”, explicou o delegado.

 

Fonte: G1

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