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POLÍCIA

Polícia civil de Picos fará a reconstituição de dois homicídios

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O delegado do 3º Distrito Policial, Madson Oliveira, enviará nos próximos dias um ofício ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil em Teresina solicitando a presença de peritos criminais no município. A solicitação para o envio dos policiais especializados tem o objetivo de realizar a reprodução simulada de dois homicídios ocorridos no ano passado. A intensão da autoridade policial, com as reconstituições, é oferecer mais subsídios para que o Ministério Público, também embasado em provas técnicas, se posicione com mais segurança e relação aos crimes.

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Conforme Madson Oliveira, serão reconstituídos os assassinatos do metalúrgico, Márcio Greik Andrade Ferreira, de 41 anos, e do churrasqueiro, Francisco Geovane de Oliveira, de 38 anos. Ambos os assassinatos foram cometidos com o uso de arma branca. O suspeito do primeiro crime foi identificado como sendo o ex-presidiário, Lion David do Nascimento, que é mais conhecido como “Nego Lion”. Ele está foragido desde a época da morte ocorrida no dia 17 de outubro, no Conjunto Habitacional Luiza Gomes de Medeiros, que é popularmente conhecido como bairro Morada Nova. Um mandado de prisão já foi expedido.

O acusado desse segundo homicídio, que será reconstituído, é Erinaldo Francisco da Costa, que é conhecido como “Pilão”. “Ele encontra-se em liberdade tendo em vista que foi negado o pedido de prisão em relação a sua pessoa. A representante do Poder Judiciário não viu tantos elementos para decretar a prisão até porque estava ainda numa zona cinzenta no que diz respeito a que o crime possa ter ocorrido em circunstâncias de legítima defesa”, explicou o delegado do 3º DP.

“Pilão” chegou a confessar em depoimento que foi o autor do homicídio acontecido na portaria do Riton Motel, na Avenida Piauí, no bairro Junco, na noite do dia 24 de outubro de 2015. Porém ele contou que Francisco Geovane o atacou com um facão. O mesmo disse ainda que os dois teriam entrado em luta corporal ocasião em que conseguiu desarmar e em seguida degolar a vítima. A suposta pivô do crime, uma funcionária do motel e ex-mulher do acusado identificada como “Evanilda”, disse a polícia que não presenciou a briga que culminou com a morte.

“E [ela] não soube apontar quem deu início a briga. Se nós tivéssemos colhido essa informação de quem teria partido, [de quem teria] investido contra quem, ficaria mais fácil de ter uma convicção mais contundente em relação a esse crime. Essa é a razão pela qual nós vamos solicitar essa reprodução simulada para tentar angariar mais subsídios para que o Promotor tenha mais firmeza na sua denúncia ou pedido de arquivamento por legítima defesa”, pontuou Madson, acrescentando que não existe uma data para a realização das reconstituições.

 

Dia a Dia Picos

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