POLÍCIA
Somente 6 cidades do Piauí possuem delegacias da mulher
Published
9 anos agoon
A vereadora Rosário Bezerra (PT) quer ampliar o programa “Lei Maria da Penha nas escolas” nas unidades escolares municipais. A proposta da vereadora busca tratar da conscientização dos direitos da mulher nas escolas da Capital. Na abordagem preventiva o projeto quer formar parceiros e multiplicadores no combate à violência doméstica e leva palestras de conscientização às escolas do município. Já na efetividade da lei o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgou levantamento que mostra que apenas a capital possui serviços de atenção integral à saúde da mulher em situação de violência.
No campo preventivo, a vereadora Rosário Bezerra quer levar a mais escolas o projeto Lei Maria da Penha nas Escolas – Desconstruindo a Violência, Construindo o Diálogo”, de iniciativa do Ministério Público Estadual. “Queremos levar esta importante iniciativa para mais escolas de Teresina. É uma ação eficaz para ensinar nossas crianças que violência doméstica não é normal. Temos que mudar essa cultura machista desde o início, criando políticas públicas para enfrentar a violência contra mulher”, destacou a vereadora.
De acordo com a pesquisa os que apenas a capital possui serviços de atenção integral à saúde da mulher em situação de violência e que somente 37 municípios brasileiros em 2013, época da coleta de dados da pesquisa, possuíam serviços de saúde especializados, equivalendo a 92 centros. No Piauí apenas Teresina possui é mencionada com centro especializado mencionado na pesquisa.
Já em relação à segurança pública a pesquisa mostra que no Estado há 6 cidades com delegacias especializadas de Atendimento à Mulher. Contudo, no Estado não há nenhum núcleo de atendimento em delegacias comuns, como há por exemplo no Estado de Sergipe. Para a delegada Vilma Alves, titular da Delegacia Especializada da Mulher em Teresina, diz que é necessário fortalecer a rede de proteção às vítimas que denunciam seus agressores.
“Poderia existir um projeto para abrigar a vítima de violência, oferecendo assistência 24 horas. Um dos maiores problemas é que a mulher, após a denúncia, não tem para onde ir. Por isso, infelizmente, muitas ainda decidem calar diante da violência”, resslatou a delegada.
Fonte: VoozBrasil
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