POLÍTICA

Categorias de servidores prometem greve geral, mas Wellington prioriza obras

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As categorias de servidores estaduais prometem greve, caso não sejam cumpridos os Planos de Cargos e carreiras. De acordo com Daniel Solon, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (Adcesp), os professores, na última assembleia, registraram que caso não fosse o cumprido o acordo, irão parar. “Não faz menor sentido o governador dizer que não vai pagar. Fizemos uma assembleia geral no inicio do mês e já estávamos discutindo essa possibilidade de não pagamento, de onde surgiu o indicativo de greve”, diz Daniel.

De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Valdir Bezerra, a categoria também espera que seja cumprida a lei, no entanto, caso não seja, se planeja paralisação ou greve geral da categoria.

Daniel Solon aponta a necessidade de retomada do Fórum dos Servidores Estaduais para que haja diálogo no sentido de uma possível greve unificada. Para Daniel, usar a Lei de Responsabilidade Fiscal é questionável. “Porque o governador não reduz gastos com secretarias? Ao contrário, ele planeja novos gastos com a proposta de reforma administrativa que indica criação de novas secretarias”, argumenta.


Daniel Solon sugere aumento de impostos a empresas

Para Wellington Dias o importante neste momento é garantir a construção de obras e programas. “O principal é aquilo que muda a vida das pessoas, são as obras e os programas. Temos que garantir que isso não falte”, afirma Dias.

Para Solon, o governador esta na contramão das necessidades da população, uma vez que com as obras, se tem uma maior contratação de empréstimos e consequentemente de mais dívidas para o Estado. “É um equivoco dizer que interesse são as obras, inclusive as federais, como o Rodoanel, porque tal política só beneficia as empreiteiras”, contrapõe Solon. Dias ainda afirmou que apoia a política de ajustes fiscais da presidente Dilma, como forma de passar por este momento difícil de crise econômica. Ele aponta inclusive que o Piauí, assim como outros estados, caminham para aplicar medidas que dialoguem com a concepção econômica de ajustes.

No entanto, para Solon, a política mais acertada seria que o governador adotasse uma política de maior exoneração das empresas e não dos servidores. “A prioridade deveria ser cobrar as grandes empresas e aumentar impostos delas”, afirma. Dias afirma que pretende honrar os compromissos com os servidores, mas é preciso ter cuidado, para que não seja irresponsável com as reais condições apresentadas pelo Estado.

Por: Sarah Fontenelle – Jornal O Dia

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