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POLÍTICA

Gasto público por habitante no Piauí foi de R$ 2,3 mil em 2014

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As despesas totais do Estado do Piauí somaram, no ano passado, R$ 7,472 bilhões, dos quais R$ 6,308 bilhões em custeio (pagamento de pessoal, manutenção de carros, compra de equipamentos e materiais de expediente, gastos com serviços de telefone, água e energia etc.) e R$ 1,163 bilhão em investimento (obras e amortização da dívida pública).

Considerando o valor total dos gastos e investimentos, o valor per capita das despesas estaduais no ano passado foi de R$ 2.339,03.

Este é o valor obtido a partir da divisão do valor total de despesas, R$ 7.472.553.289,14 pela população do Estado em 2014, segundo projeção do IBGE, que é de 3.194.718 pessoas.

Qualquer um dos valores das despesas de custeio e investimento ou de custeio, dividido pelo total da população indicará o valor per capita da despesa.

O detalhamento das despesas estaduais em 2014 foi publicado no dia 16 pela Secretaria da Fazenda. O documento leva assinatura do governador Wellington Dias e do secretário Rafael Fonteles.

No ano passado, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado custaram R$ 362,5 milhões ao distinto público contribuinte do Piauí.

O custo dos deputados estaduais foi menor que a despesa em segurança pública: R$ 59,023 milhões.

O Judiciário teve custo de 414,9 milhões, que podem ser acrescidos de mais R$ 56,4 milhões de uma rubrica orçamentária chamada “essencial à Justiça”.

Os gastos com saúde totalizaram R$ 1,189 bilhão, enquanto foram consumidos R$ 1,230 bilhão com previdência social – que inclui o pagamento de pensões e aposentadorias e assistência médica a servidores públicos. Os gastos com assistência social foi de R$ 15,8 milhões.

Porém, o maior gasto foi na Secretaria de Administração: R$ 1,6 bilhão, havendo ainda despesas de R$ 485,5 milhões em uma categoria orçamentária chamada encargos especiais.

As despesas com transporte – obras de estradas, por exemplo – consumiram R$ 359,7 milhões.

Com educação, o Estado do Piauí teve despesas de R$ 1,219 bilhão, enquanto a cultura consumiu R$ 15,2 milhões – menos que para publicidade e propaganda, que no ano passado somou R$ 21,9 milhões. O gasto com ciência e tecnologia foi de apenas R$ 1,8 milhão.

Somadas, as áreas de habitação, urbanismo e saneamento consumiram R$ 227 milhões, enquanto na área ambiental a despesa foi de R$ 55,7 milhões.

Em um Estado que tem a maioria da mão de obra empregada em atividades da economia rural, o setor agrícola consumiu em despesas públicas R$ 92,4 milhões. Bem menos foi consumido em organização agrária: R$ 1,8 milhão.

As despesas com esporte e lazer somaram R$ 2,7 milhões.

 

Fonte: O Olho

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