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POLÍTICA

Modernização de rodoviárias deverá custar em torno de R$ 6 milhões no Piauí

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  O secretário de governo do Piauí, Merlong Solano, afirmou na manhã desta quarta-feira (16) que as empresas concessionárias que assumirão a administração dos terminais rodoviários de Teresina, Picos e Floriano devem investir mais de R$ 6 milhões para modernizar os locais. As reformas serão iniciadas ainda em dezembro deste ano e a expectativa é que os empreendimentos gerem um faturamento de R$ 127 bilhões, ao longo de 25 anos de contrato.

Secretário de governo destacou benefícios entre concessão público-privado (Foto: Catarina Costa/G1)Secretário de governo destacou benefícios entre concessão público-privado (Foto: Catarina Costa/G1)

Segundo ele, as concessionárias terão prazo de seis meses para fazer as reformas mais emergenciais e um pouco mais de tempo para a conclusão de outros serviços. Conforme o secretário, o objetivo do governo é mudar de maneira eficaz o padrão de serviço ofertado pelas rodoviárias.

“É todo um modelo de eficiência de serviço que a iniciativa privada é melhor capacitada para implantar. Nós vamos ter uma mudança de modelo: o estado que hoje está responsável por cuidar da administração de banheiros, escadas e lanchonetes, transfere isso para a concessionária e passa a gerir o contrato, cobrando os resultados”, explicou.

O governo do estado assinou nesta quarta-feira (16) o lançamento do edital para a concessão do serviço de administração dos terminais. As propostas das empresas interessadas já podem ser entregues e no dia 30 de outubro haverá a abertura das propostas para a definição de quais empresas vão gerir as rodoviárias.

Superintendente da Suparc explicou o trabalho das concessionárias (Foto: Catarina Costa/G1)Superintendente da Suparc explicou o trabalho das
concessionárias (Foto: Catarina Costa/G1)

A primeira inciativa prevista em contrato é que as empresas vencedoras iniciem imediatamente um amplo processo de reforma física dos prédios, como instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias, escadas rolantes e a adoção de mecanismos de gestão eficientes que possibilitem a melhoria dos serviços.

Para a superintendente de Parcerias e Concessões (Suparc), Viviane Moura, o edital tem como principal análise a qualificação técnica para a escolha das concessionárias, que devem ter experiência com terminais.

“O estado precisa desta parceria público-privado para realizar obras de grande porte. Reconhecemos que as reformas das rodoviárias vêm com certo atraso, mas passamos mais de seis meses estudando a melhor forma de fazer esta concessão e esperamos agora um padrão de qualidade nos terminais”, pontuou.

Viviane Moura explicou que o governo ficará responsável pela fiscalização das obras e caso as concessionárias atrasem ou não cumpram o acordo, os contratos podem ser cancelados. A empresa também pode sofrer punição. A receita prevista virá de tarifas cobradas dentros dos terminais, além dos aluguéis dos boxes aos permissionados.

Merlong Solano explicou que todos os reajustes nos serviços após a iniciativa privada passar a gerir as rodoviárias serão controlados pelo estado e só podem ocorrer após a realização das reformas previstas em contrato. O secretário encerrou adiantando que o próximo local a ser repassado para a iniciativa privada será a Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi).

 

G1

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