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POLÍTICA

Sabatina começa com críticas a polarização da disputa por vaga no TCE-PI

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A Assembleia Legislativa do Piauí iniciou a sabatina dos candidatos a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí por volta de 10h30 desta terça-feira (19). O parlamento foi alvo de críticas dos candidatos por conta da polarização da disputa entre o ex-deputado Mauro Tapety (PMDB) e o prefeito de Picos, Kléber Eulálio (PMDB).

Dos primeiros discursos, o do candidato Eduardo Nery foi o mais enfático ao criticar a polarização. “Hoje eu não estou aqui para concorrer a vaga. Não existe vaga aqui para conselheiro. Somos 24 supostos candidatos. (…) A vaga já está ocupada. Segundo a imprensa veiculou, eram dois candidatos e os outros”, afirmou Nery, justificando respeito a sua família e aos presentes por não ter retirado sua candidatura.

“Se já existe uma vaga preeenchida, cabe a mim, pela educação que tive, parabenizar esse candidato, esse conselheiro. Mas eu vou ser mal educado. Eu não vou fazer isso. (…) o meu respeito ao povo do Piauí e o meu respeito aos demais candidatos. Eu tenho duas palavras: sinto muito”, completou.

O ex-deputado Mauro Tapety seria o primeiro a falar, mas deixou para discursar posteriormente.

O primeiro a falar foi César Aguiar Andrade, que indiretamente falou sobre suas desvantagens. “Eu sei que eu não tenho voto. Eu não sou político. Eu não sou candidato, nunca fui candidato. Não sou inscrito em partido político nenhum. Na realidade, pode-se dizer até que eu não sou ninguém. Eu sou só um ser humano que busca participar e dar o melhor de mim e me comprometer a fazer com que os recursos deste estado sejam colocados nos lugares certos”.

O delegado da Polícia Civil Fracisco das Chagas Santos Costa, o Bareta, afirmou ter achado a página da passadem de Daniel na cova dos leões ao ter aberto a Bíblia aleatoriamente nesta terça-feira. O candidato disse já sair vitorioso da disputa, independente do resultado, e defendeu a melhor aplicação das verbas públicas. “O ladrão do dinheiro público é mais perigoso que o ladrão de aluguel, porque esse tira a vida e o ladrão do dinheiro público rouba a dignidade da pessoa”.

O analista judicial Willame Carvalho e Silva criticou a polarização e também a possibilidade do deputado Severo Eulálio, filho do candidato Kléber Eulálio, de poder votar no próprio pai. “A tradicional escolha de deputados ou ex-deputados não podem ser tratadas como republicanas. Acredito em uma escolha inclusiva. Acredito que todos os candidatos devem ter os mesmos direitos. A polarização entre dois candidatos não se constitui em uma atitude republicana. A declaração de voto antes mesmo da apresentação dos currículos ou da realização da sabatina não se constitui em uma atitude republicana”.

O presidente da Alepi, Themístocles Filho (PMDB), respondeu Willame Carvalho afirmando que todos os deputados receberam em seus gabinetes os currículos de todos os candidatos aptos a disputar a vaga de conselheiro.

 

Cidade Verde

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