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Exportação de mel produzido em Picos chega a R$ 10 milhões

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Em 2015 o mel picoense se destacou na lista de exportação. Foram exportados cerca de R$ 10 milhões de reais e os Estados Unidos representam 90% do mercado comprador do mel. No mercado interno o valor chegou a aproximadamente R$ 1 milhão e 200 mil reais. De acordo com Antônio Leopoldino Dantas Filho, o Sitonho, diretor geral da Casa Ápis, o Brasil ocupa atualmente a 9ª posição no ranking mundial de produtores de mel.

No ano passado foram produzidas 970 toneladas de mel. Destes, 825 toneladas foram para a comercialização internacional e o restante, ficou no mercado interno. Para 2016 a expectativa é a de que esses números continuem sendo superados. Em 2013 foram exportadas 420 toneladas; Em 2014: 620 toneladas. De janeiro a abril de 2016, já foram exportados 33 contêineres de mel, sendo que em todo o ano de 2015 foram exportados 40 contêineres.

Cerca de 850 famílias são responsáveis pela produção do mel que é levado para a Casa Ápis e de lá comercializado. Existe um cadastro com mais 1.200 famílias que em breve devem fazer parte dos produtores de mel. São 22 comunidades produtoras na grande região de Picos. Durante todo o ano são feitas capacitações e auditorias internas para que tudo esteja dentro dos padrões exigidos para a comercialização.

Com o fim do período caracterizado como inverno, os enxames deverão migrar para os estados do Ceará e Maranhão, de forma a não haver perdas na produção. A migração deve ocorrer entre os meses de maio e junho.

Pensando em forma de evitar que todo ano a migração aconteça, um projeto está sendo desenvolvido em parceria com a UFPI e o IFPI, com a criação de um viveiro com distribuição de mudas para os apicultores. As espécies utilizadas no projeto são nativas da região possuem características que auxiliam as abelhas na produção do mel.

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O projeto foi iniciado em junho de 2015 e já distribuímos cerca de 4 mil mudas, mas a expectativa é de que chegue a 20 mil mudas por mês. “Temos como exemplo a Aroeira, o Juazeiro, o Sabiá, a Leucena e outras. Essas espécies florescem exatamente no período seco, que não precisa de chuva, e servem como pasto apícola de subsistência”, explicou.

Folha Atual

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