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Secretarias de Educação e Justiça entregam 24 mil livros para prisões do Piauí

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Na manhã desta segunda-feira (1º/02) a secretaria de Educação do Estado e a secretaria de Justiça do Piauí, em solenidade, entregaram 24 mil livros didáticos ao sistema prisional, adquiridos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O evento aconteceu na Escola Penitenciária de Teresina e contou com participação de autoridades e líderes sociais.

Os livros contemplam inúmeras áreas do conhecimento como português, matemática, geografia, história, biologia, filosofia, inglês, espanhol, química e física. Eles foram doados com a perspectiva de desenvolvimento de ações e projetos que promovam a ressocialização através da educação nos presídios do estado, e é fruto de uma ação de cooperação entre as secretarias de Educação e de Justiça.

A ideia, segundo a secretaria de educação Rejane Dias, é melhorar as bibliotecas dos presídios, motivar a leitura e qualificar os detentos para o mercado de trabalho. “Ano passado foram três aprovados em universidades e nossa meta é expandir. Para esse ano nós vamos intensificar a revisão do Enem com professores renomados, além do apoio tecnológico que será o instrumental. Nossa meta é diminuir os índices de analfabetismo no Piauí, que ainda é alto, e oferecer oportunidades aos detentos”, pontuou.

Livros serão distribuídos em inúmeras presidiárias do Piauí (Foto: Wandersson Botta/O Olho)

Durante o evento, foi realizada a aula inaugural do curso Operador de Computadores, promovido pela coordenação do Pronatec Justiça, que é um projeto desenvolvido para servidores e familiares, ex-detentos, detentos e seus familiares.

Líderes e autoridades estiveram presentes no evento (Foto: Wandersson Botta/O Olho)

“Além de distribuir todos esses livros didáticos, está sendo pensada um campanha de arrecadação de livros paradidáticos para o incentivo à leitura para que quando o detento não esteja na sala de aula, ele possa, na cela, estar com um livro extra… Guimarães Rosa, Machado de Assis e etc. A ideia é que, para cada livro lido o detendo diminua quatro dias de pena. É o projeto Leitura Livre”, relatou o secretário de Justiça Daniel Oliveira.

 

O Olho

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