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POLÍCIA

Parente do bebê está entre suspeito de estupro e fará DNA

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O delegado Regional de Piripiri, Jorge Terceiro, está em deslocamento para auxiliar as investigações do estupro contra o bebê de um ano e três meses em Pedro II ( 195 km de Teresina). Ele destacou que até o momento ninguém foi preso por suspeita de ter cometido o crime.

Quem preside o inquérito é a delegada Camila Miranda, mas a partir de hoje ganhará reforço para agilizar na investigação. Serão mais três agentes no caso e novas viaturas para fazer as diligências. O crime ainda é uma incógnita. Parentes da criança estão sendo ouvidos. As amostras de DNA do bebê estuprado poderão ajudar a localizar o agressor.

O bebê foi encontrado em um matagal no último domingo com sinais de violência sexual. O local do crime fica a uns 500 metros da casa da avó, onde dormia quando foi raptado do quarto quando dormia. Dez pessoas já foram ouvidas, entre os suspeitos estão parentes da criança.

Atualizada às 8h

A Polícia de Pedro II está colhendo material genético dos suspeitos de estuprar o bebê de um ano e três meses. Já foram ouvidas dez pessoas. A TV Cidade Verde falou com a avó da criança. Ela disse que não tem suspeitas de quem possa ter raptado a criança e praticado o crime. Em entrevista à TV ela conta que por volta das 2h, do último domingo (07), ainda ouviu o choro de outra neta- que dormia no mesmo cômodo e quando foi ao quarto, o bebê vítima não estava mais no local.

“Por volta de 2h, essa meninazinha (se referindo à outra neta) chorou…eu fui, entrei  e levantei o lençol. Cadê menina? a janela aberta. Então, fui na casa da minha irmã chamar ela. Meu sono é ‘maneiro’, mas nem eu e nem minha filha vimos nada. Não escutei nenhum barulho. Não suspeito de ninguém”, disse a avó ressaltando ainda que ninguém da família tem envolvimento com drogas.

Ao ser interrogada pelo sentimento diante do crime, a avó resume: “tem horas que não posso nem falar”.

O bebê foi encontrado por volta das 7h30 de domingo, próximo à sua residência, no bairro Santa Fé, em um local frequentado por usuários de drogas. A criança estava apenas de camiseta e sem fraldas. Ela dormia no quarto com uma tia quando foi raptada. O suspeito arrombou a janela para levar o bebê.

O conselheiro tutelar da cidade conta que a vítima foi localizada cerca de 3 horas após o desaparecimento.

“Recebemos a notícia do desaparecimento por volta das 4h e começamos a fazer diligências no bairro, a acordar as famílias para saber se alguém sabia do bebê.  Nossa ação foi tão rápida que por volta da 7h recebi uma ligação de que a criança tinha sido encontrada. Nos dirigimos até o local, verificamos que a criança estava bastante machucada e encaminhamos ao Hospital Josefina Getirana Neta”, disse José Santos.

A coordenadora do Serviço de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (Samvvis), a médica Maria Castelo Branco, confirmou que a criança que sofreu abuso sexual e passou por uma cirurgia de reconstrução total da área genital. (Leia também: Bebê passa por cirurgia de reconstrução do órgão genital, confirma médica)

A delegada Camila Rodrigues, responsável pelo caso, ressalta que algumas pessoas foram ouvidas e que está sendo coletado material genético para ser comparado com o que foi encontrado no bebê. Pelo menos, 10 pessoas já foram ouvidas.

“Durante todo o dia ouvimos várias pessoas que tiveram alguma relação com o fato…desde parentes, familiares à pessoas que se encontravam bebendo em um bar próximo à casa da vítima. Todas as informações estão sendo levantadas e todas as pessoas que possam ter alguma relação com o fato estão sendo chamadas para prestar esclarecimentos e sendo coletado material genético na mucosa bucal para ser feita a comparação genética com o material encontrado no corpo da menor”, disse a titular da delegacia de Pedro II.

Cidade Verde

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