O secretário de governo, Merlong Solano, afirmou nesta quarta-feira (6) que as medidas adotadas para equilibrar as finanças são importantes para evitar que o Piauí quebre. O Executivo enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que reduz o incentivo concedido às empresas.
“Há um conjunto de medidas que tem como objetivo evitar o que seria uma gravíssima situação para o estado do Piauí, que é a quebra do Estado. Pior do que a quebra do Estado para a economia e para a sociedade, só uma guerra ou uma grande pandemia, uma peste que mate milhares de pessoas”, disse o gestor durante entrevista ao Jornal do Piauí.
“O Estado é o principal pagador, é o maior investidor e é também o regulamentador da economia. A economia, mesmo na iniciativa privada, depende da saúde financeira do estado para funcionar, crescer e gerar emprego”, acrescenta Merlong.
O governo reajustou em 8% o valor do incentivo que deve retornar ao Estado. “Em função desta crise que se abateu sobre o país e que no mundo todo começou lá atrás, ela chegou ao Piauí agora com força, tanto que o secretário da Fazenda anunciou um déficit de R$ 700 milhões. O governador não poderia assistir parado a crise aumentar. Daí que recorremos ao menor, que é reduzir o incentivo. Hoje as empresas que tem icnentivo já devolvem 2%, estamos aumentando para 10%, portanto, há um acrescimo de 8% e não de 10% propriamente dito”, esclareceu.
A medida, de acordo com Merlong, já está sendo tomada por todos os estados do Brasil. “Isso já foi feito por todos os estados do Brasil e foi consenso no Confaz, o Conselho Nacional de Política Fazendária”, concluiu.
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