POLÍTICA

PT prepara vinda de Lula ao Piauí para ato contra impeachment da presidente Dilma

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O PT do Piauí já está se mobilizando para realizar em Teresina um ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, com a presença do ex-presidente Lula. Manifestações com o líder petista estão acontecendo  em várias capitais. Nesta sábado (2), o protesto aconteceu em Fortaleza, no Ceará. No domingo é a vez de Salvador, na Bahia. O governador Wellington Dias participou do ato na capital cearense, que aconteceu na Praça do Ferreira debaixo de chuva.

“A gente está dando prioridade aos centros onde ele foi há mais tempo, já que ele esteve aqui em novembro, claro que não na função sobre a questão do impeachment, mas certamente vai ter a hora do Piauí”, disse a presidente do diretório estadual do PT, senadora Regina Sousa, durante evento da legenda neste sábado no Centro Artesanal Mestre Dezinho.

Segundo Regina Sousa, as mobilizações contra o impeachment ganham força pelo país, chegando a incomodar a Câmara dos Deputados. “O Norte está reclamando muito que ele foi pouco lá. Então, estamos dando prioridade onde ele foi há mais tempo. O importante é que está mobilizando o povo. A gente percebeu que cresceu muito do dia 18 para cá a mobilização contra o impeachment, tanto que a Câmara quer antecipar o calendário. Já estão dizendo que no dia 11 vão votar o relatório e no dia 15 vão votar o impeachment. Significa que o povo na rua meteu medo e eles querem apressar o processo a todo custo”, declarou.

“Certamente ele virá. É o grande mobilizador e não podemos abrir mão disso. O povo está entendendo que não é Dilma, não é o PT, é o processo democrático que está ameaçado”, acrescentou.

O encontro realizado pelo PT neste sábado, reuniu pré-candidatos a prefeitos e vereadores. Na pauta, as mudanças na legislação eleitoral. O partido vai disputar 85 prefeituras em 2016, sendo 25 tentando reeleição e 5 indicando sucessor.

“Todo ano eleitoral a gente faz essa conferência para orientar nossos candidatos a agirem corretamente nas eleições. E agora que tem muita mudança na legislação era importante essa reunião. Hoje era o dia das pessoas esclarecerem, perguntar”, explicou.

PMDB

Um aliado frágil. Foi assim que a senadora definiu o PMDB ao comentar a debandada do partido do governo federal no início da semana. Para Regina, o desgaste foi tanto que não fazia mais sentido a legenda permanecer na base de Dilma.

“O PMDB sempre foi aliado frágil. É grande, mas é frágil. Ele não coordena suas bancadas. O PT briga, briga, mas na hora de votar, vota todo mundo junto. No PMDB nunca teve isso, cada um é dono da sua cabeça. É um partido importante, mas desgastou tanto que não tinha razão ficar”, avaliou.

 

Cidade Verde

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