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UFPI comunica bloqueio de R$ 23 milhões e alerta para risco de colapso financeiro

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A Universidade Federal do Piauí informou, na tarde desta segunda-feira (12), que foi bloqueado o valor de R$ 23 milhões do orçamento discricionário, imposto pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo a instituição, no início de agosto de 2024 foi feito um estorno de limite de empenho no valor de R$ 14,9 milhões. Esse montante representa uma redução de 12% no orçamento da instituição.

Universidade Federal do Piauí (UFPI)Divulgação   

“A Junta de Execução Orçamentária (JEO) comunicou a necessidade de um estorno de 18% nos limites de empenho para o MEC, referente às LOSS TR despesas discricionárias de RP 2 das universidades, o que equivale a um bloqueio superior a R$ 23 milhões para a UFPI”, destaca.

A UFPI explica que o orçamento discricionário total é de R$ 127,9 milhões, sendo que as despesas previstas equivalem a R$ 133 milhões para o funcionamento básico. Diante do impacto financeiro, a instituição alerta para um risco de colapso e desafios para enfrentar gastos essenciais.

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“Como energia elétrica, água, limpeza, terceirização, segurança, combustível, manutenção de frota e predial, além das atividades-fim, que incluem aulas loss v práticas e assistência estudantil, com um orçamento ainda mais restrito. Apesar das promessas de novas liberações de recursos até o final do ano, o cenário apresenta um risco de colapso no pagamento das despesas da instituição. É necessária uma reavaliação rigorosa das despesas, com a colaboração de todos os gestores, para garantir o mínimo necessário ao funcionamento”, pontuou.

Veja a íntegra da nota:

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi impactada, no início de agosto de 2024, por um estorno de limite de empenho no valor de R$ 14,9 milhões em seu orçamento discricionário, imposto pelo Ministério da Educação (MEC).

Esse montante representa uma redução significativa de 12% no orçamento da instituição. A Junta de Execução Orçamentária (JEO) comunicou a necessidade de um estorno de 18% nos limites de empenho para o MEC, referente às LOSS TR despesas discricionárias de RP 2 das universidades, o que equivale a um bloqueio superior a R$ 23 milhões para a UFPI.

Atualmente, o orçamento discricionário total da UFPI é de R$ 127,9 milhões, o que se revela insuficiente para cobrir as necessidades básicas de funcionamento das atividades-fim e meio da universidade. Com despesas previstas e contratadas na ordem de R$ 133 milhões para o funcionamento básico, a UFPI enfrenta agora o desafio de administrar gastos essenciais, como energia elétrica, água, limpeza, terceirização, segurança, combustível, manutenção de frota e predial, além das atividades-fim, que incluem aulas loss v práticas e assistência estudantil, com um orçamento ainda mais restrito.

O Ministério da Educação (MEC) prevê duas janelas para a liberação de recursos até o final de 2024, embora os valores ainda não tenham sido definidos. Isso exige que a UFPI reavalle suas despesas, priorizando a manutenção das atividades essenciais e implementando medidas de redução ainda em 2024, para evitar um endividamento que possa gerar um efeito “bola de neve” de despesas em 2025.

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Apesar das promessas de novas liberações de recursos até o final do ano, o cenário apresenta um risco de colapso no pagamento das despesas da instituição. É necessária uma reavaliação rigorosa das despesas, com a colaboração de todos os gestores, para garantir o mínimo necessário ao funcionamento da UFPI.

A UFPI mantém seu firme compromisso de dialogar com o governo e com a sociedade para buscar soluções que preservem a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, pilares fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado.

Fonte: Portal A10+

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