Picos
PICOS | Coordenadoria da mulher apresenta projetos para 2019
Pelo menos cinco projetos visando atendimento à mulher em situação de violência, seja ela de qualquer natureza, foram apresentados pela Coordenadoria da Mulher em Picos para o ano de 2019. As propostas vão desde movimentos que envolvem festas de conscientização pública para a temática da mulher agredida, àquelas que oferecem atendimento médico e social a tal público.
A seguir, projetos aventados pela Coordenadoria da Mulher local:
– Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Esse centro pretende gerar dados estatísticos em relação aos casos de violência contra a mulher local, ou seja, será o órgão responsável por receber as denúncias, organizá-los e distribuí-los aos órgãos específicos;
– Casa Abrigo. Como o nome já aponta, a Casa Abrigo será o órgão responsável por acomodar mulheres agredidas em Picos;
– Atendimento Psicológico Especializado à Mulher e ao Agressor. Por meio dessa iniciativa, a mulher agredida, juntamente o seu próprio agressor, poderão receber atendimento de um psicólogo, onde o mesmo fará seu diagnóstico e encaminhará os casos aos órgãos específicos para providências adequadas;
– Mulher Faz Cada Arte. Nesse projeto, a proposta é capacitar a mulher agredida por meio de algum ofício, ou seja, serão oferecidas capacitações voltadas para o aprendizado de alguma profissão como corte e costura, bordado, confeitaria e outros;
– E por fim, a realização de um bloco carnavalesco, onde, por meio de entretenimento, a Coordenadoria da Mulher propõe a conscientização da sociedade sobre a temática. O referido bloco carnavalesco será composto exclusivamente por mulheres vítimas de agressão ou não.
Explica a coordenadora da mulher em Picos, Nega Mazé, que o Centro de Referência terá a função fundamental dentre as outras propostas, pois será o órgão que irá destinar, distribuir todo tipo de denúncia de violência contra a mulher, além de ser o gerador de dados estatísticos.
“Nesse projeto, será feita toda organização das demandas, destinando-as de forma específica aos órgãos que lidam com a mulher agredida. Assim, teremos os números estatísticos sobre a temática e poderemos usá-los sempre que necessário e também prestarmos conta à sociedade”, revela.
Nega Mazé comenta ainda que o prefeito Pe. Walmir aprovou as propostas e que, ao tempo certo, serão executadas na prática.
“Já nos reunimos com o prefeito. Ele concordou e pretende executá-los, gradualmente”, explica.
A perspectiva é de que os projetos acima mencionados sejam efetivados ainda este ano.
Fonte: Ascom
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