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POLÍTICA

Mesmo com reprovação de Bolsonaro, ministro da Educação diz que não deixará o cargo

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O ministro da Educação , Ricardo Vélez Rodríguez , afirmou que não vai entregar o cargo. A declaração contraria o presidente Jair Bolsonaro que, pela manhã, sinalizou que poderia demitir Vélez no início da próxima semana .

Vélez participa nesta sexta do Fórum Empresarial Lide, em Campos do Jordão, em São Paulo. Ele afirmou que não conversou com Bolsonaro. Perguntado sobre se sairia do ministério, Vélez disse que “agora não”. — Não tenho notícia disso. Eu vim participar do fórum e não vou pedir demissão — disse.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que o trabalho de Vélez na Educação “não está dando certo”. Disse, ainda, que “está faltando gestão” na pasta. Em café da manhã com jornalistas nesta sexta no Palácio do Planalto, o presidente afirmou: — Segunda-feira vai ser o dia do ‘fico ou não fico’. Na segunda tira a aliança da mão direita e ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta.

O ministro é um dos mais polêmicos do atual governo e comanda um ministério que passa por uma troca constante de cargos. A pasta já teve mais de dez baixas desde o início do novo governo.

Durante sua participação do fórum, Vélez foi questionado sobre a necessidade de se tomar decisões técnicas e racionais. — Temos que nos concentrar na tomada de decisões em uma perspectiva técnica e científica, e não diretamente ideológica — respondeu.

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Nesta semana, em outra polêmica, Vélez afirmou que pretendia revisar livros didáticos sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar, que passaria a ser chamada de “regime democrático de força”.

Em outra ocasião, o ministro enviou cartas a instituições de ensino pedindo para que as crianças fossem filmadas cantando o Hino Nacional.

Fonte: O Globo

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