Secretaria de Assistência Social de Campo Grande reforça conscientização sobre a violência contra a mulher

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Grande do Piauí, promoveu na manhã desta sexta-feira (23), uma ação voltada ao mês dedicado à conscientização para o fim da violência contra a mulher, o “Agosto Lilás”.

A campanha “Agosto Lilás” tem como objetivo dar visibilidade ao tema e ampliar a divulgação sobre os direitos das mulheres em situação de violência, além dos serviços especializados para acolhimento, orientação e denúncia.

Reforçando a discussão sobre a termática, foi realizada através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), uma roda de conversa. O evento aconteceu no auditório do CRAS, reunindo usuárias e servidores da assistência.

A roda de conversa foi conduzida pela advogada Suziane Sobreira, que abordou sobre o tema “Vencendo o ciclo de violência: a importância da autonomia econômica, da promoção da igualdade de gênero e apoio psicológico das mulheres vítimas de violência”.

Entre outros pontos, a advogada falou sobre diferentes situações de violência contra mulheres, destacando que ela pode começar silenciosa; a importância da mulher se reconhecer, valorizar e não aceitar situações de submissão, como também sobre o acolhimento às mulheres.

O momento também foi de interação e troca de experiências e os presentes puderam fazer comentários sobre as questões abordadas.

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Em entrevista a advogada Suziane Sobreira falou sobre a importância da discussão. “A importância é o processo de conscientização que precisamos trazer à tona na nossa sociedade de foma geral, mas essencialemente para as mulheres, para que elas possam se emponderar, se conscientizar dos seus direitos, buscar as medidas que entendam que é necessário. Como também, identificar se elas estão passando por um processo de violência, porque muitas vezes o processo de violência traz tantos traumas para a mulher, que há um processo de atenuação da violência sofrida e ela não consegue identificar que está naquela situação. E assim, pecisamos trazer esse processo de conscientização, através das paletras, de programas assistenciais oferecidos pelos órgãos públicos”.

Ela ainda destacou que a conscientização leva à ação. “É preciso que essa discussão seja contínua, pois a violência ocorre todo dia. E quando a mulher se conscientiza ela começa a procurar os órgãos de segurança pública, então o natural é que esses números aumentem, porque vai diminuir a subnotificação e aumentar a consciência e o interesse dela em procurar ajuda ou outras medidas protetivas que porventura ela precisar”.

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