Seis pessoas são indiciadas por assassinato e esquartejamento de jovem em Teresina

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou seis pessoas pelo assassinato, esquartejamento e ocultação do corpo de Silvana Rodrigues de Sousa, enterrado em uma cova rasa perto de uma draga na Vila da Guia, Zona Sudeste de Teresina. O relatório foi assinado pelo delegado Bruno Ursulino em 7 de agosto deste ano.

Segundo o delegado, os indiciados são Maria Clara Sousa Nunes Bezerra, conhecida como Alerquina, Francisco José Ferreira, conhecido como “Lon”, Sebastião Valério, conhecido como “Sebastian”, João Victor, conhecido como “Oreinha”, além dos menores C. H. S. e H. H. de S. S. Eles foram acusados de homicídio triplamente qualificado (por motivo fútil, impossibilidade de defesa e meio cruel), ocultação de cadáver, participação em organização criminosa e corrupção de menores.

Foto: Reprodução

A investigação revelou que Silvana Rodrigues estava envolvida com uma pessoa ligada ao Bonde dos 40, e sua movimentação em áreas dominadas tanto pelo Bonde dos 40 quanto pelo PCC fez com que os suspeitos planejassem seu assassinato. Ela foi atraída por membros do PCC para a morte na Vila da Guia.

“Ela frequentava a Vila da Guia porque era usuária de drogas e comprava entorpecentes na região. Como era conhecida no ambiente do crime, as pessoas desconfiaram de seu relacionamento com um membro do Bonde dos 40 e armaram uma emboscada. Após levá-la para a casa onde foi morta, os suspeitos acessaram seu celular e confirmaram o contato com pessoas da facção rival”, explicou o delegado Bruno Ursulino.

A vítima foi executada em uma sessão do Tribunal do Crime. Os investigadores do DHPP acreditam que o homicídio cruel de Silvana Rodrigues de Sousa, que não tinha antecedentes criminais, ocorreu como uma sentença de morte ordenada por Maria Clara, conhecida como Alerquina, apontada como a mentora intelectual e executora do crime.

Maria Clara contou com o apoio direto dos outros indiciados, que seguiram suas ordens, tanto auxiliando nas tarefas quanto participando diretamente da execução. Após o assassinato, o corpo da vítima foi esquartejado, colocado em sacos plásticos e enterrado, numa tentativa clara de ocultar o cadáver e dificultar o trabalho do DHPP.

Fonte: 180 graus