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POLÍTICA

Congresso deve discutir adiamento das eleições, diz Ministro da Saúde

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O assunto já era tema corrente nas rodas políticas, com vozes contrárias e a favor. Mas agora a possibilidade de adiamento das eleições municipais deste ano ganha a força de alguém com aval técnico e lugar político privilegiado: o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Segundo veiculadas pelo jornal O Globo, o ministro defendeu a discussão imediata do adiamento em uma teleconferência com prefeitos, neste domingo. Na avaliação de Mandetta, essa medida impediria que o debate político comprometa o trabalho que precisa ser feito no combate ao coronavírus.

Quem provocou o ministro sobre as eleições foi o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, que denunciou a retenção de recursos por parte do governo do estado, que tem à frente um adversário político, Helder Barbalho. Mandetta defendeu a união políticas em torno da luta contra o coronavírus e propôs a discussão sobre o adiamento. O ministro foi além, avaliando que o Congresso pode aprovar um mandato tampão para os atuais vereadores e prefeitos. “Eleição no meio do ano vai ser uma tragédia. Vai todo mundo querer fazer ação política”, disse.

Sobre a liberação de recursos, o ministro da Saúde disse aos prefeitos que vai descentralizar a liberação de recursos, uma estratégia para agilizar as ações contra o coronavírus.

 TSE não mudou calendário

Pelo menos até o momento, o TSE não alterou o calendário eleitoral, que inclui uma série de datas estabelecendo procedimentos por parte de eleitores, candidatos, partidos e a própria Justiça eleitoral. No que diz respeito aos políticos, duas datas próximas são especialmente importantes, ambas no início de abril. A primeira, dia 3, é a data limite para filiação partidária. Outra data importante, dia 4, é o prazo de desincompatibilização de candidatos que estejam em funções executivas. Aqui mesmo em Teresina três candidatos a prefeito (Kleber Montezuma, Fábio Novo e Fábio Abreu) terão que deixar as funções de secretários. Também os candidatos a vereador em funções executivas terão que deixar os cargos até 4 de abril.

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No que diz respeito aos eleitores, a data mais importante nesses próximos meses é o dia 6 de maio. Essa é a data limite para regularização eleitoral. Isso inclui, por exemplo, quem tenha o título suspenso ou quem deseja mudar de município eleitoral.

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