NOTÍCIA DESTAQUE
PI | Ex-cabo da PM é julgado no Tribunal do Júri por morte de suspeito de roubo
![](https://cidadesnanet.com/news/wp-content/uploads/2019/11/8e7df1eb5734f9feb48fef08d628a5a4.jpg)
O Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri julga o ex-cabo da Polícia Militar do Piauí, Fábio da Silva Santos, réu na morte de Eduardo Santos Oliveira da Silva, em 2015, na região da Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. Ele, mais um agente penitenciário e um segurança são acusados de participação no crime.
A motivação do asssassinato teria sido o furto a residência da companheira do agente penitenciário. Eduardo Santos foi preso pelo roubo e solto horas após o crime. De acordo com a denúncia do Ministério Público, durante a noite, ele teria sido sequestrado e em seguida executado. A morte foi presenciada pela namorada da vítima que presta depoimento como testemunha.
A mulher – que não será identificada – conta que foi sequestrada, colocada em um carro e obrigada a indicar onde estava Eduardo. No trajeto, até a localização do alvo, ela relatou que foi espancada, agredida a coronhadas e também foi vítima de violência psicológica.
“Me jogaram no carro, botaram a arma na minha barriga e disseram que era pra eu dar conta do Eduardo, se não iam me matar […] fui forçada a dizer e quando ele me viu ensanguentada, entrou e fecharam a porta do carro com o pé dele do lado de fora. Nos levaram até na entrada de uma fazenda. Mandaram o Eduardo descer e correr e executaram. O Fábio ficou comigo, me segurando […] depois me deram uma martelada, dois tiros e saíram”, relatou a testemunha.
Juiz Robledo Moraes Peres de Almeida preside o Conselho de Sentença
No interrogatório, ela disse ainda que após o crime, os acusados pediram socorro porque o carro em que estavam atolou. Por coincidência, uma viatura descaracterizada da PM auxiliou na retirada do veículo.
“O caseiro da fazenda me socorreu. Eu vi a viatura chegando, mas fiquei com medo de falar e eles voltarem e me matar”, disse a mulher que mostrou as cicatrizes da agressão aos jurados.
O advogado de defesa Auro Costa sustenta que o ex-cabo da PM esteve no local, mas não participou do assassinato.
“Ele estava alcoolizado e pegou uma carona porque disseram que precisava pegar já peça de carro. Quando ele acordou, a situação já estava acontecendo e não teve como impedir”, defende o advogado.
De cabeça baixa, o réu – que está em liberdade desde 2017 – acompanha o interrogatório de cabeça baixa.
O Conselho de Sentença é composto de sete homens. O promotor João Malato atua no caso.
Fonte: Cidade Verde
-
Alegrete do Piauí2 semanas atrás
Astrônomos apontam que meteoro que ‘clareou’ o céu caiu entre Padre Marcos, Jaicós, Campo Grande e Alegrete
-
Alagoinha do Piauí2 semanas atrás
Farmacêutico de Alagoinha que morreu com mulher e filho em grave acidente perdeu a mãe há 4 dias
-
Alagoinha do Piauí2 semanas atrás
Sete pessoas de Fronteiras seguem internadas em estado grave após acidente que deixou três mortos da mesma família de Alagoinha do Piauí
-
GERAL2 semanas atrás
Delta Aquaridas: Piauí terá chuva de meteoros durante todo o mês de julho
-
Massapê do Piauí2 semanas atrás
Moto é furtada de residência no centro de Massapê do Piauí
-
ENTRETENIMENTO2 semanas atrás
Jaicós ganha destaque no programa “Piauí de Riquezas”; reportagem será exibida no sábado (20)