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Venezuela: sete pessoas morrem em protestos contra reeleição de Maduro

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A repercussão depois o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória do presidente venezuelano Nicolás Maduro, gerou uma série de confrontos violentos contra manifestantes e forças amadas, causando 7 mortes e pelo menos 46 pessoas detidas em manifestações por todo o país. Mais protestos estão programados para ocorrer nesta terça-feira (30). Conforme o Observatório Venezuelano de Conflitos, grupo de monitoramento local, foram registrado 187 protestos em 20 estados até às 18h de segunda-feira.Venezuela: sete pessoas morrem em protestos contra reeleição de Maduro - (Carlos Garcia Rawlins / Agência Brasil)Carlos Garcia Rawlins / Agência BrasilVenezuela: sete pessoas morrem em protestos contra reeleição de Maduro

Nas primeiras horas da segunda-feira (29), em Caracas, a capital do país, centenas pessoas foram às ruas para contestar contra reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, levando a confronto intensos contras a força de segurança, causando sete mortes. Os manifestantes, são jovens em sua maioria, queimaram cartazes da campanha de Maduro e derrubaram estátuas em homenagem a seu antecessor, Hugo Chávez. A polícia têm usado gás lacrimogêneo, balas de borracha, barreiras com escudos e cassetetes para dispersar manifestantes. 

A oposição declarou que não reconhece o resultado das eleições, alegando que as eleições foram fraudadas e que em suas próprias contagens mostravam que Edmundo González como eleito.

A reeleição do Maduro é marcada por alegações de fraudes eleitorais e irregularidades. Conforme o órgão eleitoral, Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com cerca de 51,2%, contra 44,2%, obtidos pelo candidato opositor, o antigo diplomata Edmundo González. A participação eleitoral foi considerada alta dado o clima de desconfiança, a crise que permeia o país, além de uma série de obstáculos que os venezuelanos que moram no exterior tiveram que enfrentar para registrar o voto na eleição presidencial, como fronteiras fechadas e burocracias para votar na seção eleitoral da embaixada venezuelana.

Fonte: Portal O Dia

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