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Bolsonaro emperra Minha Casa, Minha Vida e construtoras não têm dinheiro nem para demissões

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Com o governo de Jair Bolsonaro, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, criado em março de 2009 pelo ex-presidente Lula, já acumula R$ 470 milhões em repasses atrasados. Com isso, certamente vai faltar recurso para pagar as construtoras até o fim de 2019.

O alerta foi feito nesta quinta-feira (15) por José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

O atraso se refere a imóveis da faixa 1, que atende famílias com renda de até R$ 1.800.

“Se tivesse sido distribuído recurso na mesma proporção do orçamento, teria um atraso mínimo, estaria todo mundo feliz. No entanto, estão sendo pagos compromissos anteriores justamente com recursos que era o que estaria que ser pago agora”, disse.

Pela avaliação de Martins, cerca de 200 mil trabalhadores devem ser afetados diretamente pela situação. “As empresas não estão mais aguentando, elas não têm fôlego”, acrescentou.

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Vai piorar

As perspectivas não são nada animadoras, pois, conforme disse o presidente da Cbic, a situação vai piorar até o final do ano. No último trimestre de 2019, o orçamento por mês disponível para o Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) é de R$ 90 milhões. Só o Minha Casa, Minha Vida exigiria R$ 350 milhões por mês.

“É uma conta que não fecha. E está lá o povo contratando, pagando imposto atrasado, emitindo nota. Nem dinheiro para dispensar tem agora”, acrescenta.

Fonte: Revista Fórum

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