A FMS informou que os exames ‘teste de inibição da hemaglutinação’, ELISA-IgM e RT-PCR realizados no Instituto Evandro Chagas (laboratório de referência do Ministério da Saúde) confirmaram a doença. “A investigação epidemiológica procedida pela FMS indicou que o paciente foi infectado em Teresina”.
De acordo com a FMS, a “febre Oropouche é uma arbovirose, ou seja, virose transmitida por mosquitos, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue – embora com risco bem menor de complicações hemorrágicas e de morte”.
A nota informativa, assinada pela diretora Amaríles de Souza Borba, da Diretoria de Vigilância em Saúde – FMS, esclarece que raramente os casos podem ser complicados por meningite de padrão viral (benigna). O principal mosquito transmissor da doença entre os seres humanos é o Culicoides paraensis, mais conhecido como “maruim”.
“A febre Oropouche já causou surtos e epidemias em vários estados brasileiros, especialmente da região amazônica”, acrescenta a FMS. “A doença pode ocorrer de forma esporádica (casos isolados) ou na forma de surtos ou epidemias”.
Prevenção
“As medidas de prevenção consistem em se evitar a proliferação e o contato com mosquitos – à semelhança dos cuidados contra a dengue”.
A rede de vigilância epidemiológica local reforça que “está atenta e sensibilizada para a ocorrência de surtos com sintomas semelhante a dengue, mas com exames negativos para a doença”.
“A Gerência de Zoonoses (GEZOON) da FMS já realizou as ações de vigilância entomológica, por meio da captura vetorial (mosquitos) no entorno da residência do paciente, para classificação, identificação e detecção viral nos mesmos”.
Carlienne Carpaso
Cidadeverde.com