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Investigação indica que prefeito de Ituaeira realizava esquema de “rachadinha”
Relatório de Inteligência Financeira (RIF) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) indica que o prefeito afastado do município de Itaueira, Quirino Avelino, realizava o que se convencionou chamar de “rachadinha”, que vem a ser a apropriação por parte do gestor público do dinheiro recebido, no todo ou em parte, por um servidor público após o crédito em conta.
“O RIF também indica o funcionamento do esquema de “rachadinhas”, em que servidores municipais entregam parte dos salários ao gestor, além de uma complexa operação de desvio de recursos públicos, nos quais empresários e servidores públicos depositam valores de origem ilícita (desvios de recursos municipais) nas contas do Prefeito Municipal [de Itaueira]”, traz cota introdutória do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) remetida à Justiça Estadual.
O grupamento ressalta que esse é um dos pontos em que a investigação continuam. “Frise-se que a investigação continua em relação ao suposto esquema de “rachadinhas” e desvio de recursos relacionados às empresas e pessoas indicadas no Relatório de Inteligência Financeira (COAF) e relacionados com documentos apreendidos na OPERAÇÃO PERPETUATIO”, pontua.
Já há inúmeras constatações de repasses de valores oriundos de servidores públicos para o gestor municipal afastado. E isso sem qualquer justificativa aparente.
VEJA TRECHO DE DOCUMENTO:
INVESTIGAÇÃO DETALHISTA
Com a investigação em Itaueira, o Piauí vai se consolidando como estado em que ocorre grandes e complexas investigações, oriundas de órgãos que atuam no âmbito estadual, para desmantelar supostos grupos que atuam no submundo da corrupção em território local.
No caso de Itaueira, o GAECO também utiliza relatórios de inteligência tanto do Núcleo de Gestão Estratégica de Informação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a NUGEI – que atua no combate à corrupção, quanto relatório de inteligência do COAF, cujos dados e relatórios solicitados são enviados para setor específico no Ministério Público do Piauí, visando posterior análise.
“Os RIFs espontâneos recebidos pelo MPPI são imediatamente registrados e distribuídos à autoridade com atribuição para deles tratar, bem como a análise de seu conteúdo somente é realizada, posteriormente, por setor especializado deste MP, qual seja, o LAB/LD, com a observância de parâmetros de qualidade que garantam o suporte necessário ao tratamento de informações dessa natureza”, informa o GAECO.
Fonte: 180 Graus | Por Rômulo Rocha – Do Blog Bastidores
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