Missa de Santa Ana reúne devotos e celebra o 117º festejo em Monsenhor Hipólito; fotos

A 117ª Festa da Santa Ana foi celebrada nesta sexta-feira, 26, em Monsenhor Hipólito, com a Missa Solene, na Igreja Matriz. A cerimônia foi presidida pelo bispo Dom Plínio José, e concelebrada padre Antônio Mendes, pároco local, bem como pelo padre Miguel Feitosa que é pároco de Jaicós, e pelo diácono Fernando Pereira dos Santos.

A festa de Santa Ana iniciou no último dia 17 e foi celebrada na reflexão do tema “Perseverar na fé e viver na oração”.

O bispo pediu que São Joaquim e Santa Ana conceda sempre a graça da vida. “Concedeste a São Joaquim e Santa Ana a graça de dar vida à mãe de Jesus. Fazei que pela intercessão, alcancemos a vida prometida”, disse em sua homilia.

O padre Antônio Mendes, pároco da Paróquia Santana, dedicou a missa à todos os casais que celebraram aniversário de casamento. Foi mencionado pelo sacerdote o casal Maria Docarmo e Edmundo que completaram 45 anos de matrimônio.

“Deus abençoe todos com a bênção do amor e da fidelidade”, disse o padre agradecendo a todos os apoiadores e grupos que estiveram presentes ao longo das festividades.

Padre Miguel Feitosa, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Mercês do município de Jaicós, pediu proteção a todas as igrejas que caminham nas estradas rumo aos céus “cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz”.

Nos momentos finais da cerimônia, Ciana, que é devota de Santa Ana, contou uma história de superação após sofrer um acidente de moto e ter que passar por alguns procedimentos cirúrgicos.

“Meu livramento começou por meus dois filhos porque eles não ficaram em estado grave. Eu estive em estado muito grave. Tive uma pancada grande na cabeça e fiquei sem a visão por quase 15 dias, quebrei duas vértebras do pescoço que poderia me deixar tetraplégica. Usei um colar cervical por três meses. Tive uma grande hemorragia e fui intubada. Mas graças a Deus reagi. Quebrei o braço, e quebrei a bacia em cinco partes: quatro do lado direito e uma do lado esquerdo. Usei um fixador definito por mais de três meses. Tive uma grande infecção que me fez usar uma bolsa de colostomia. Passei três meses e quinze dias acamada sem poder mexer nem a cabeça. Com 4 meses comecei a reabilitação para voltar a andar e hoje está com sete meses que levei o acidente. Deus me deu a honra e a glória da vida para mim e meu filhos e minha saúde sem nenhuma sequela. Obrigado Santa Ana. Querido Deus agradeço por fortalecer minha fé”, finalizou seu testemunho.

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