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46 cidades do Piauí estão vulneráveis a sofrerem desastres naturais; veja a lista
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O Governo Federal, por meio de uma nota técnica Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), informou que 1.942 municípios brasileiros estão suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações.
Entre os 1.942 municípios, 46 são do estado do Piauí, incluindo a capital Teresina.
O estudo do governo destaca que a frequência e a intensidade dos eventos extremos de chuva estão criando desafios significativos, especialmente para países em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil. Mais de 8,9 milhões de brasileiros, ou 6% da população, vivem em áreas de risco nesses municípios.
Em abril deste ano, o governo atualizou sua metodologia, adicionando novos critérios e bases de dados, o que aumentou em 136% o número de municípios considerados suscetíveis a desastres em comparação com 2012, quando 821 cidades foram mapeadas.
Os estados com a maior proporção de população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já os estados com a população mais protegida são Distrito Federal (0,1%), Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).
Os municípios do Piauí que estão na lista são: Alto Longá, Altos, Amarante, Aroazes, Barras, Batalha, Bom Jesus, Boqueirão do Piauí, Buriti dos Lopes, Cabeceiras do Piauí, Cajueiro da Praia, Campo Maior, Castelo do Piauí, Caxingó, Cocal, Cristino Castro, Domingos Mourão, Esperantina, Floriano, Ilha Grande, Itainópolis, Joaquim Pires, Joca Marques, José de Freitas, Júlio Borges, Lagoa Alegre, Luís Correia, Luzilândia, Matias Olímpio, Miguel Alves, Murici dos Portelas, Palmeirais, Parnaíba, Picos, Piracuruca, Piripiri, Porto, Queimada Nova, Santa Cruz dos Milagres, São Braz do Piauí, São José do Divino, São Miguel do Tapuio, São Raimundo Nonato, Sigefredo Pacheco, Teresina, União e Uruçuí.
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O levantamento foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, e solicitado devido às obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura por todo o país.
A nota técnica do estudo aponta que as populações mais pobres são as mais vulneráveis aos desastres ambientais no Brasil. A urbanização rápida e desordenada, junto com a segregação sócio territorial, leva as populações carentes a ocuparem áreas inadequadas, sujeitas a inundações e deslizamentos de terra. Essas comunidades de baixa renda têm poucos recursos para se adaptar ou se recuperar dos impactos, tornando-se mais vulneráveis.
Fonte: Agência Brasil
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