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SÃO JULIÃO | Vereadores são proibidos de falar durante sessão e denunciam presidente: “quer implantar uma ditadura”

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Durante sessão realizada na noite desta sexta-feira (24), os vereadores da base municipal tiveram o direito de voz negado pela mesa diretora da Câmara Municipal de São Julião, que segue em oposição à administração do prefeito Dr. Samuel.

De forma ditatorial, o presidente da Câmara, o vereador Edisaldo Rocha não permitiu que os vereadores da situação desmentissem as falas proferidas pela oposição após o discurso dos quatro vereadores da base.

Toda a situação mostrou-se como se fosse previamente planejada: enquanto a situação se pronunciava no início da sessão, os vereadores da oposição, em sua maioria, discursaram por último, proferindo algumas falas que, para a base, não passam de inverdades. Estes não puderam usar direito de réplica, pois, tão logo a sessão foi encerrada pelo presidente, conforme vídeo transmitido pela própria Câmara (assista ao final!).

Com grande descontentamento, o vereador João Neto, líder da situação na Câmara, mostrou sua indignação e disse estar revoltado com a situação de censura vivida, pela primeira vez, na Casa Legislativa.

“Estamos aqui, os quatro vereadores da situação, para denunciar a repressão que vivemos hoje com nosso direito de fala negado. Fala esta que explicaria o que está acontecendo em nosso município. Isso é um desrespeito grandioso. E vamos procurar nossos direitos no decorrer da semana. Somos representantes do povo e temos direito de resposta. Me sinto revoltado em não poder responder ao povo que estava esperando nossa explicação”, declarou revoltado.

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A vereadora Gracieuda Lopes, também revelou seu descontentamento com a arbitrariedade imposta pela mesa diretora da Câmara de São Julião.“Infelizmente tivemos nosso direito de voz negado. Não esperava por isso. Não sei por que motivo fizeram isso, pois, é um direito da gente estar aqui cobrando e esclarecer para as pessoas o que realmente é verdade”, falou.

A democracia foi questionada pelo vereador Dr. Júnior Rocha, que declarou que toda a oposição demonstrou, com esse ato, que se vive a repressão, e não a liberdade. Afirmou estar triste por estar passando por uma censura injusta.

“Nós, enquanto vereadores da situação, representantes do povo de São Julião, ficamos muito consternados, tristes, pois, jamais esperamos uma situação dessas, uma situação delicada. Isso foi um ato de ditadura, de repressão. Isso não existe. Como é que na Casa do Povo’ se nega que vereadores eleitos pelo povo falem em prol da população? Como é que um vereador não tem direito a voz, a representação? Enquanto os vereadores da oposição falavam, nós fazíamos as nossas notações com as respostas sobre as indagações que eles fizeram, pois, tanto a situação quanto a oposição têm direito a voz, direito de fala. Estamos revoltados com esse ato de ditadura. Como é que nós, em tempos de democracia, estamos vivenciando a repressão?”, questionou.

O vereador Acelino da Regina afirmou que as medidas serão tomadas em relação ao posicionamento ditatorial da oposição e que uma das melhores maneiras é espalhando a verdade contra os falsos argumentos proferidos contra o trabalho da gestão municipal.

“Pedimos a palavra, mas fomos negados. Então não tivemos como falar a verdade. Esses dias estive em Teresina e consegui 1000 mudas de caju, algo bom para nossa população que vive da agricultura, mas até impedido de dar essa boa notícia fui. Mas creio que em breve conseguiremos reverter essa situação e quebrar essa censura à qual fomos impostos. Todo ser humano tem direito à liberdade de expressão, imagine nós, que aqui estamos representando uma grande e amada população, que é o nosso povo de São Julião. Não vamos ficar de braços cruzados. Vamos reagir espalhando a verdade”, declarou.

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