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Câmeras registram chegada de suspeitos em execução de filho de repórter em Teresina

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A TV Cidade Verde teve acesso a imagens de duas câmeras de segurança externas que mostram a chegada dos suspeitos de participação no assassinato de Johnnie Walker Andrade, empresário e filho do repórter Joselito Andrade, que foi morto com cerca de 15 tiros de arma de fogo, no dia 10 de maio no bairro Parque Brasil, na zona Norte de Teresina. Já as imagens internas não foram encontradas pela polícia no HD que foi entregue pela família, e por isso o aparelho de gravação passará por perícia, para saber se as gravações foram apagadas.

A vítima era proprietária de um supermercado, e no dia do crime, estava dentro do estabelecimento comercial, quando um carro parou em frente ao local.

As imagens das câmeras mostram que um dos suspeitos saiu do carro ainda em movimento, e já começou a atirar para dentro do supermercado. Logo depois outros dois participam dos disparos de arma de fogo, enquanto um quarto suspeito estaria dentro do veículo. Eles entram no supermercado, mas essas imagens, a polícia ainda não teve acesso, pois não foram encontradas no aparelho de gravação entregue para a polícia.

Havia clientes no local, que correm durante os disparos. Os suspeitos ainda mexem em objetos na caminhonete que estava estacionada e pertence à vítima. A ação ocorre de forma rápida e logo depois os suspeitos fogem. Há informações que a vítima Johnnie Walker tinha uma arma de fogo registrada.

O carro que teria sido usado pelos suspeitos no crime foi encontrado abandonado, dias depois do assassinato, e passou por uma perícia. O veículo foi roubado na zona Rural Leste, após bandidos invadirem uma casa. Ele também teria sido usado em outros assaltos.

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Polícia não teve acesso às imagens internas do comércio

Quando ocorreu a execução, a vítima estava dentro do estabelecimento comercial, mas apesar do local ter câmeras de segurança, quando a equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu o aparelho de gravação das câmeras de segurança, não foram encontradas imagens do assassinato. A polícia tenta ainda ter acesso a essas imagens

“O estabelecimento em si era todo monitorado por câmeras de segurança e a gente detectou isso no dia, e depois posteriormente tivemos certa dificuldade de acesso, pois quando a gente conseguiu ter acesso aos aparelhos, fomos surpreendidos que não estavam mais as imagens. Estamos tentando convencer a família da importância das imagens na posse da polícia até para a gente fazer um comparativo com os eventuais suspeitos, as roupas usadas, armas, e como se deu a ação. Não só com as testemunhas, mas as imagens diriam muito como se deu essa ação”, explicou o delegado Robert Lavor durante entrevista concedida na terça-feira (21).

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O delegado ainda pediu maior colaboração da família em informar sobre o perfil da vítima e suas atividades, diante do crime com característica de execução. 

“Na verdade, no início de uma investigação policial, a relação de confiança entre a polícia e os familiares é muito importante, então nesse caso a gente está tentando isso, que os familiares deem esse voto de confiança para a polícia, no sentido de colaborar e de dar um perfil da vítima, no que ele fazia, quais são as circunstâncias da vida dele que pode ter levado a um crime tão bárbaro. Quem está ali no dia a dia, vai saber o que a pessoa faz e o que ela relaciona, e o que possa ter motivado, então estamos na oitiva com os familiares para ver o que possa indicar a possível motivação desse delito”, explicou.

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Preso por tráfico pode ter envolvimento

A polícia também investigará a participação de um homem que foi preso pelo Departamento Estadual de Repreensão ao Narcotráfico (Denarc), em uma investigação por tráfico de drogas na zona Norte, onde ele tinha na sua residência uma roupa modelo militar parecida com a usada por um suspeito no crime.

O preso é dono de mercados na zona Norte, na mesma área que a vítima tinha seu supermercado, e ele tinha uma arma com o mesmo calibre usado no assassinato. A arma deverá passar por uma perícia. Segundo informações, ele conhecia Johnnie Walker e teria ido ao velório.

A possibilidade dele ter participado do homicídio, ainda está sendo investigado pelo DHPP.

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Fonte: Cidade Verde / Foto: PC-PI

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